[Internacional] American Airlines vai analisar possível fusão.
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[Internacional] American Airlines vai analisar possível fusão.
Valor Econômico
14/05/2012
American Airlines vai analisar possível fusão
Por Mary Schlangenstein e Jeffrey McCracken | Bloomberg
A American Airlines, controlada pela AMR, vai estudar opções estratégicas que incluem uma possível venda em acordo com a comissão de credores de seu processo de recuperação judicial, segundo fontes próximas ao caso. Uma alternativa seria a fusão com a concorrente US Airways.
Embora ainda não tenha apresentado oferta formal de compra, a US Airways se antecipou e já negociou acordos trabalhistas com os três maiores sindicatos da American Airlines - que concordaram em apoiar a possível oferta da aérea, de menor porte, para assumir a American Airlines enquanto está em concordata.
O processo de análise de novas possibilidades deve começar antes de setembro, quando expira o prazo para a American propor seu plano de recuperação. Na sexta-feira, a companhia aérea informou que prevê a avaliação de "potenciais cenários de consolidação" sem o compromisso de buscar um acordo de fusão.
Explorar essas alternativas agora mostra uma mudança no objetivo declarado pelo CEO da American, Tom Horton, de sair do processo de recuperação judicial antes de considerar a união com uma rival.
A companhia vinha sendo pressionada a mudar de ideia. Nos quase seis meses desde que solicitou proteção contra credores, a terceira maior empresa aérea dos Estados Unidos se viu esbarrando a quase todo momento na rival e possível compradora US Airways.
A US Airways fez abordagens públicas aos credores da American Airlines, que tinham US$ 29,6 bilhões a receber quando a empresa entrou em recuperação judicial, sob o argumento de que eles estarão em melhores condições se ela estiver no comando.
As manobras da US Airways vêm ocorrendo dentro do período, que pode chegar a 18 meses, em que a AMR tem direito exclusivo para entregar a seu juiz de falências o plano de reestruturação que considera mais apropriado. Normalmente, poderia ignorar as maquinações de um pretendente indesejado. O risco para a AMR, no entanto, é que seus sindicatos que possuem três dos nove assentos do comitê de credores peçam ao juiz para acabar com esse período de exclusividade. Se a US Airways conseguisse apenas mais dois votos, poderia ficar complicado para American Airlines ganhar aprovação dos credores.
Se a US Airways puder encontrar uma forma de oferecer aos detentores de bônus não garantidos da American Airlines mais dinheiro do que a AMR - uma possibilidade real, tendo em vista as economias de escala que poderiam surgir a partir de uma fusão - pode ter condições de atrair mais credores a sua causa. Isso pode dar à US Airways os votos necessários para de fato bloquear qualquer plano elaborado pelo executivo-chefe da American Airlines para sair da recuperação judicial, o que na prática obrigaria a AMR a negociar a venda.
O CEO da US Airways, Doug Parker, é defensor de longa data das fusões como forma de estabilizar o fragmentado setor de aviação nos Estados Unidos e ganhar mais poder de determinação de preços. Depois de sua America West Holdings ter se juntado em 2005 com a US Airways, então em recuperação judicial, e assumido seu nome, ele tentou sem sucesso acordos de fusão com UAL, controladora da United Airlines, em 2008 e 2010. Ainda fez oferta hostil de aquisição pela Delta Air Lines em 2006, então também em recuperação judicial, mas a retirou no ano seguinte.
Uma combinação da US Airways, quinta maior empresa aérea dos EUA, com a American Airlines as levaria a ultrapassar a líder United Continental, em termos de volume de passageiros. O casamento também reduziria para três o número de grandes aéreas americanas com serviços integrais, em comparação às sete que existiam em 2005.
A American computou receita de US$ 21,3 bilhões em 2011 e tem cerca de 73 mil funcionários no mundo inteiro. A US Airways contabilizou receita de US$ 9,99 bilhões, tem cerca de 32 mil funcionários e nenhuma rota para a Ásia, de crescimento acelerado. O tráfego da divisão de jatos, a principal da American, medido em termos de milhas voadas por passageiros pagantes, correspondeu a mais que o dobro do da US Airways no ano passado.
Na sexta-feira, o aceno positivo da American Airlines no sentido de avaliar a possibilidade de uma fusão fez com que as ações da US Airways subissem 3,6%, para US$ 11,32 em Nova York, o preço mais alto registrado desde janeiro de 2011. A cotação dos papéis da empresa mais do que dobrou neste ano, liderando os ganhos entre as empresas do setor nos Estados Unidos.
"Estamos ansiosos em nos envolver no processo da AMR para expor as significativas vantagens de nosso plano para maximizar valor para todos as partes", declarou a US Airways em comunicado.
14/05/2012
American Airlines vai analisar possível fusão
Por Mary Schlangenstein e Jeffrey McCracken | Bloomberg
A American Airlines, controlada pela AMR, vai estudar opções estratégicas que incluem uma possível venda em acordo com a comissão de credores de seu processo de recuperação judicial, segundo fontes próximas ao caso. Uma alternativa seria a fusão com a concorrente US Airways.
Embora ainda não tenha apresentado oferta formal de compra, a US Airways se antecipou e já negociou acordos trabalhistas com os três maiores sindicatos da American Airlines - que concordaram em apoiar a possível oferta da aérea, de menor porte, para assumir a American Airlines enquanto está em concordata.
O processo de análise de novas possibilidades deve começar antes de setembro, quando expira o prazo para a American propor seu plano de recuperação. Na sexta-feira, a companhia aérea informou que prevê a avaliação de "potenciais cenários de consolidação" sem o compromisso de buscar um acordo de fusão.
Explorar essas alternativas agora mostra uma mudança no objetivo declarado pelo CEO da American, Tom Horton, de sair do processo de recuperação judicial antes de considerar a união com uma rival.
A companhia vinha sendo pressionada a mudar de ideia. Nos quase seis meses desde que solicitou proteção contra credores, a terceira maior empresa aérea dos Estados Unidos se viu esbarrando a quase todo momento na rival e possível compradora US Airways.
A US Airways fez abordagens públicas aos credores da American Airlines, que tinham US$ 29,6 bilhões a receber quando a empresa entrou em recuperação judicial, sob o argumento de que eles estarão em melhores condições se ela estiver no comando.
As manobras da US Airways vêm ocorrendo dentro do período, que pode chegar a 18 meses, em que a AMR tem direito exclusivo para entregar a seu juiz de falências o plano de reestruturação que considera mais apropriado. Normalmente, poderia ignorar as maquinações de um pretendente indesejado. O risco para a AMR, no entanto, é que seus sindicatos que possuem três dos nove assentos do comitê de credores peçam ao juiz para acabar com esse período de exclusividade. Se a US Airways conseguisse apenas mais dois votos, poderia ficar complicado para American Airlines ganhar aprovação dos credores.
Se a US Airways puder encontrar uma forma de oferecer aos detentores de bônus não garantidos da American Airlines mais dinheiro do que a AMR - uma possibilidade real, tendo em vista as economias de escala que poderiam surgir a partir de uma fusão - pode ter condições de atrair mais credores a sua causa. Isso pode dar à US Airways os votos necessários para de fato bloquear qualquer plano elaborado pelo executivo-chefe da American Airlines para sair da recuperação judicial, o que na prática obrigaria a AMR a negociar a venda.
O CEO da US Airways, Doug Parker, é defensor de longa data das fusões como forma de estabilizar o fragmentado setor de aviação nos Estados Unidos e ganhar mais poder de determinação de preços. Depois de sua America West Holdings ter se juntado em 2005 com a US Airways, então em recuperação judicial, e assumido seu nome, ele tentou sem sucesso acordos de fusão com UAL, controladora da United Airlines, em 2008 e 2010. Ainda fez oferta hostil de aquisição pela Delta Air Lines em 2006, então também em recuperação judicial, mas a retirou no ano seguinte.
Uma combinação da US Airways, quinta maior empresa aérea dos EUA, com a American Airlines as levaria a ultrapassar a líder United Continental, em termos de volume de passageiros. O casamento também reduziria para três o número de grandes aéreas americanas com serviços integrais, em comparação às sete que existiam em 2005.
A American computou receita de US$ 21,3 bilhões em 2011 e tem cerca de 73 mil funcionários no mundo inteiro. A US Airways contabilizou receita de US$ 9,99 bilhões, tem cerca de 32 mil funcionários e nenhuma rota para a Ásia, de crescimento acelerado. O tráfego da divisão de jatos, a principal da American, medido em termos de milhas voadas por passageiros pagantes, correspondeu a mais que o dobro do da US Airways no ano passado.
Na sexta-feira, o aceno positivo da American Airlines no sentido de avaliar a possibilidade de uma fusão fez com que as ações da US Airways subissem 3,6%, para US$ 11,32 em Nova York, o preço mais alto registrado desde janeiro de 2011. A cotação dos papéis da empresa mais do que dobrou neste ano, liderando os ganhos entre as empresas do setor nos Estados Unidos.
"Estamos ansiosos em nos envolver no processo da AMR para expor as significativas vantagens de nosso plano para maximizar valor para todos as partes", declarou a US Airways em comunicado.
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