[Brasil] Gol começa voos rumo aos Estados Unidos (Por Alexandre Sales Thamaro)
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[Brasil] Gol começa voos rumo aos Estados Unidos (Por Alexandre Sales Thamaro)
Gol começa voos rumo aos Estados Unidos (Por Alexandre Sales Thamaro)
“Extra, extra! Gol começa vôos rumo aos Estados Unidos com latas de sardinha voadoras”
Desde que a rosa dos ventos da Varig se tornou laranja, começou o bolão do mercado em saber quando que a Gol iria querer voar para os Estados Unidos. E o título desse texto provavelmente ilustrará os vôos internacionais com o Padrão Gol de Voar.
No mês passado, surgiram boatos de que a Gol estaria preparando a volta da Varig para vôos internacionais, sendo que até o renomado jornal Brasil Econômico noticiou tal fato. Ainda de acordo com ele, a companhia se candidatou a comprar oito aeronaves Boeing 787, usando os slots de produção da Gulf Air, uma companhia asiática, que recentemente cancelou a encomenda.
Relembrando ainda mais os fatos: A Laranjinha resolveu comprar a Varig quando a recém vegetada Varig Log a colocou a venda, depois de ter organizado o hangar. Renovou totalmente sua frota e reiniciou os vôos internacionais de longo curso e lançou a classe Comfort, com aeronaves Boeing 767-300ER e um único 767-200ER, aeronaves das quais chegou a operar 10 exemplares simultaneamente. Veio a crise do petróleo e os vôos de longo curso passaram a ser operados por acordos de code-share da Gol, mas colocou aeronaves “Varig”, equipadas com duas classes de serviço (Econômica e Comfort) para operar os vôos internacionais entre a América Latina.
No fim de 2011, a Delta Airlines abocanhou uma participação acionária na Gol e duas aeronaves Boeing 767 oriundas da companhia da cauda laranja, em troca de US$ 100 milhões. Some a isso a compra da Webjet e perceba o tamanho da preocupação da Gol em relação à LATAM, que tem previsão de concluir essa fusão até o fim de 2012.
Agora o título não se refere aos fatos acima relacionados. Mas sim às três primeiras linhas desse artigo: Semana retrasada, foi publicada no Diário Oficial da União a tão sonhada autorização da Gol para voar rumo à terra do Tio Sam. O que confere com os rumores da volta da moderna Estrela Brasileira aos céus desse planeta.
Apenas se sabem que são 14 freqüências semanais autorizadas, mas nenhum destino ou horário de vôo foi informado. No meu ponto de vista, é impossível a companhia da rosa dos ventos laranja adquirir aeronaves confortáveis e competitivas para concorrer não só com as companhias estrangeiras, mas com a própria companhia da cauda vermelha. Não é segredo de ninguém que a Gol quer o produto mais barato possível, e não importa que seja velho. Conforme um dos meus primeiros artigos, a Laranja Dinâmica não iria ficar chupando o dedo enquanto a TAM voava atrás do sucesso. Especulou a compra da TAP e viu que o buraco seria mais embaixo, pois teria que concorrer com um mercado muito mais competitivo e a questão frota iria ser difícil de ser resolvida. Vale lembrar que a frota da companhia portuguesa é exclusivamente de origem Airbus.
Vamos remoer ainda mais a memória: Quando a compra da Varig foi divulgada, a Gol anunciou que provisoriamente operaria aeronaves Boeing 767-300ER e um 767-200ER, arrendados de várias origens, que juntamente com os Boeing 737NG, oriundos da Gol e outros próprios, iriam compor a frota da companhia. Mas conforme dito no começo, os vôos internacionais quase levaram a Gol à bancarrota, dando-lhe um tremendo prejuízo. Os 767 foram devolvidos e os 737 passaram a voar as rotas internacionais da Laranja.
E agora, a renovação da frota está indefinida, pois são apenas rumores essas notícias dos 787. Mas a Estrela Brasileira irá voltar, com certeza. Mas ninguém sabe quando.
Enquanto isso, no Chile...
A LATAM não irá receber a Varig/Gol de braços abertos, desejando sorte ou com um pagodinho regado com um bom churrasco gaúcho para homenagear a concorrente. Vai fazer exatamente o contrário, tentando exterminar a concorrente.
Tanto a LAN como a TAM são mais conhecidas internacionalmente que a Gol, mas não tão conhecidas como a Varig. Foi exatamente esse o maior motivo da compra da Varig. Quem não se lembra da enxurrada de notícias sobre quem iria arrematar o passe da companhia da cauda azul? TAM e LAN disputavam a empresa, mas a Gol teve um pouquinho mais de agilidade...
As duas companhias estão recebendo novos aviões todos os meses praticamente, e o que facilita é que a maioria dos aviões recebidos pela LAN são Boeing 767-300ER, novinhos em folha, que voam pelo planeta nas rotas da companhia da estrela azul. O que certamente irá acontecer será uma rede de promoções, para ver quem enche mais os aviões. Mas isso será difícil, pois se os Boeing 787 vierem para as terras brasileiras, a Gol com certeza irá investir no marketing de sua aeronave. O substituto irá concorrer com o substituído.
A TAM irá fazer seu dever de casa duas vezes, pois irá concorrer ainda mais no mercado doméstico e fechar o mercado internacional para si mesma, pois domina quase 90% desse. Mas terá preferência em fechar o internacional, pois ela pode ser líder, mas quem se orgulha e não age em nada, perde toda a liderança.
Conclusão
“A propaganda é a alma do negócio”. E disso, as três companhias entendem muito bem, pois sem elas, não sobrevivem. Já cansei de ver propagandas coladas nos encostos das poltronas ou nos vídeos exibidos nas aeronaves.
Um conselho para a Laranjinha: Se você não investir em aviões modernos, vai ser um tiro na barriga, pois avião novo se paga em relação a avião velho, tanto que os passageiros do Boeing 787 e do Airbus A380 declaram que se sentem mais seguros nesses modelos, e que evitam voar o 767, A300, A310, 757, mesmo que seja novo de fábrica. Avião novo e voado é melhor que avião antigo e pouco voado.
Outro conselho para a Gol: Proibido Boeing 737-800 de classe Sardinha e com escalas para abastecimento servindo barrinhas de cereal. Os passageiros adoram produtos BBB (Bom/ Bonito/Barato). E disso a Gol entende como cada centavo de seu suado lucro.
A LATAM irá queimar muita gordura para impedir esse avanço. E se a união faz a força, que acelerem logo essa fusão, pois é necessária.
Outra consideração importante: LATAM, por favor, faça muitas promoções, pois ainda pretendo viajar para o exterior de avião. E não só eu faço esse pedido, mas milhões de eventuais passageiros oriundos da Classe Média.
As armas e regras estão aí, mas ninguém deu o pontapé inicial para essa batalha. Mas das profundezas de minha alma que possui asas: Que as três sobrevivam e tenham sucesso.
Frase da Semana
“Esqueça tudo sobre o que você aprendeu sobre sustentação, gravidade, empuxo e arrasto ou qualquer outra matéria. O que faz um avião voar é o dinheiro”
Fonte: Canal Piloto - Por Alexandre Sales Thamaro
Via: Direto da Pista
“Extra, extra! Gol começa vôos rumo aos Estados Unidos com latas de sardinha voadoras”
Desde que a rosa dos ventos da Varig se tornou laranja, começou o bolão do mercado em saber quando que a Gol iria querer voar para os Estados Unidos. E o título desse texto provavelmente ilustrará os vôos internacionais com o Padrão Gol de Voar.
No mês passado, surgiram boatos de que a Gol estaria preparando a volta da Varig para vôos internacionais, sendo que até o renomado jornal Brasil Econômico noticiou tal fato. Ainda de acordo com ele, a companhia se candidatou a comprar oito aeronaves Boeing 787, usando os slots de produção da Gulf Air, uma companhia asiática, que recentemente cancelou a encomenda.
Relembrando ainda mais os fatos: A Laranjinha resolveu comprar a Varig quando a recém vegetada Varig Log a colocou a venda, depois de ter organizado o hangar. Renovou totalmente sua frota e reiniciou os vôos internacionais de longo curso e lançou a classe Comfort, com aeronaves Boeing 767-300ER e um único 767-200ER, aeronaves das quais chegou a operar 10 exemplares simultaneamente. Veio a crise do petróleo e os vôos de longo curso passaram a ser operados por acordos de code-share da Gol, mas colocou aeronaves “Varig”, equipadas com duas classes de serviço (Econômica e Comfort) para operar os vôos internacionais entre a América Latina.
No fim de 2011, a Delta Airlines abocanhou uma participação acionária na Gol e duas aeronaves Boeing 767 oriundas da companhia da cauda laranja, em troca de US$ 100 milhões. Some a isso a compra da Webjet e perceba o tamanho da preocupação da Gol em relação à LATAM, que tem previsão de concluir essa fusão até o fim de 2012.
Agora o título não se refere aos fatos acima relacionados. Mas sim às três primeiras linhas desse artigo: Semana retrasada, foi publicada no Diário Oficial da União a tão sonhada autorização da Gol para voar rumo à terra do Tio Sam. O que confere com os rumores da volta da moderna Estrela Brasileira aos céus desse planeta.
Apenas se sabem que são 14 freqüências semanais autorizadas, mas nenhum destino ou horário de vôo foi informado. No meu ponto de vista, é impossível a companhia da rosa dos ventos laranja adquirir aeronaves confortáveis e competitivas para concorrer não só com as companhias estrangeiras, mas com a própria companhia da cauda vermelha. Não é segredo de ninguém que a Gol quer o produto mais barato possível, e não importa que seja velho. Conforme um dos meus primeiros artigos, a Laranja Dinâmica não iria ficar chupando o dedo enquanto a TAM voava atrás do sucesso. Especulou a compra da TAP e viu que o buraco seria mais embaixo, pois teria que concorrer com um mercado muito mais competitivo e a questão frota iria ser difícil de ser resolvida. Vale lembrar que a frota da companhia portuguesa é exclusivamente de origem Airbus.
Vamos remoer ainda mais a memória: Quando a compra da Varig foi divulgada, a Gol anunciou que provisoriamente operaria aeronaves Boeing 767-300ER e um 767-200ER, arrendados de várias origens, que juntamente com os Boeing 737NG, oriundos da Gol e outros próprios, iriam compor a frota da companhia. Mas conforme dito no começo, os vôos internacionais quase levaram a Gol à bancarrota, dando-lhe um tremendo prejuízo. Os 767 foram devolvidos e os 737 passaram a voar as rotas internacionais da Laranja.
E agora, a renovação da frota está indefinida, pois são apenas rumores essas notícias dos 787. Mas a Estrela Brasileira irá voltar, com certeza. Mas ninguém sabe quando.
Enquanto isso, no Chile...
A LATAM não irá receber a Varig/Gol de braços abertos, desejando sorte ou com um pagodinho regado com um bom churrasco gaúcho para homenagear a concorrente. Vai fazer exatamente o contrário, tentando exterminar a concorrente.
Tanto a LAN como a TAM são mais conhecidas internacionalmente que a Gol, mas não tão conhecidas como a Varig. Foi exatamente esse o maior motivo da compra da Varig. Quem não se lembra da enxurrada de notícias sobre quem iria arrematar o passe da companhia da cauda azul? TAM e LAN disputavam a empresa, mas a Gol teve um pouquinho mais de agilidade...
As duas companhias estão recebendo novos aviões todos os meses praticamente, e o que facilita é que a maioria dos aviões recebidos pela LAN são Boeing 767-300ER, novinhos em folha, que voam pelo planeta nas rotas da companhia da estrela azul. O que certamente irá acontecer será uma rede de promoções, para ver quem enche mais os aviões. Mas isso será difícil, pois se os Boeing 787 vierem para as terras brasileiras, a Gol com certeza irá investir no marketing de sua aeronave. O substituto irá concorrer com o substituído.
A TAM irá fazer seu dever de casa duas vezes, pois irá concorrer ainda mais no mercado doméstico e fechar o mercado internacional para si mesma, pois domina quase 90% desse. Mas terá preferência em fechar o internacional, pois ela pode ser líder, mas quem se orgulha e não age em nada, perde toda a liderança.
Conclusão
“A propaganda é a alma do negócio”. E disso, as três companhias entendem muito bem, pois sem elas, não sobrevivem. Já cansei de ver propagandas coladas nos encostos das poltronas ou nos vídeos exibidos nas aeronaves.
Um conselho para a Laranjinha: Se você não investir em aviões modernos, vai ser um tiro na barriga, pois avião novo se paga em relação a avião velho, tanto que os passageiros do Boeing 787 e do Airbus A380 declaram que se sentem mais seguros nesses modelos, e que evitam voar o 767, A300, A310, 757, mesmo que seja novo de fábrica. Avião novo e voado é melhor que avião antigo e pouco voado.
Outro conselho para a Gol: Proibido Boeing 737-800 de classe Sardinha e com escalas para abastecimento servindo barrinhas de cereal. Os passageiros adoram produtos BBB (Bom/ Bonito/Barato). E disso a Gol entende como cada centavo de seu suado lucro.
A LATAM irá queimar muita gordura para impedir esse avanço. E se a união faz a força, que acelerem logo essa fusão, pois é necessária.
Outra consideração importante: LATAM, por favor, faça muitas promoções, pois ainda pretendo viajar para o exterior de avião. E não só eu faço esse pedido, mas milhões de eventuais passageiros oriundos da Classe Média.
As armas e regras estão aí, mas ninguém deu o pontapé inicial para essa batalha. Mas das profundezas de minha alma que possui asas: Que as três sobrevivam e tenham sucesso.
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Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Brasil] Gol começa voos rumo aos Estados Unidos (Por Alexandre Sales Thamaro)
Imagino eu voando num 787
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Re: [Brasil] Gol começa voos rumo aos Estados Unidos (Por Alexandre Sales Thamaro)
Não entendi qual a intenção do autor em escrever isso.
Re: [Brasil] Gol começa voos rumo aos Estados Unidos (Por Alexandre Sales Thamaro)
Bom, digo que por um bom tempo essa disputa entre as duas vai ser boa para a população que deseja viajar para o exterior
Real Aviador- Banido
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Re: [Brasil] Gol começa voos rumo aos Estados Unidos (Por Alexandre Sales Thamaro)
Eu tambem acredito que se a Gol manter sua filosofia, o cliente só tem a ganhar.
Porem por outro lado voos para os EUA são bem diferentes que os voos que a Gol opera atualmente, será um desafio para a Gol se adaptar, algo que deve ser muito bem planejado, pois da ultima vez que eles tentaram se aventurar nesse tipo de voo, não deu muito certo.
Porem por outro lado voos para os EUA são bem diferentes que os voos que a Gol opera atualmente, será um desafio para a Gol se adaptar, algo que deve ser muito bem planejado, pois da ultima vez que eles tentaram se aventurar nesse tipo de voo, não deu muito certo.
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A única situação em que se tem excesso de combustível, é quando se tem um incêndio a bordo.
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