[Internacional] MMRCA: Reino Unido busca explicações e França comemora a escolha do Rafale na Índia
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[Internacional] MMRCA: Reino Unido busca explicações e França comemora a escolha do Rafale na Índia
MMRCA: Reino Unido busca explicações e França comemora a escolha do Rafale na Índia
O Reino Unido agora busca entender a razão de seu caça Eurofighter ter ficado atrás do concorrente Rafale na proposta MMRCA.
O governo britânico começou a persuadir a Índia a repensar seus planos para compra de aeronaves Rafale da França, e ao invés disso optar pelo caça Typhoon do consórcio Eurofighter. A primeira medida será entrar em contato com o Ministério de Defesa da Índia para saber as razões por trás da decisão em favor da França.
Os britânicos estão também sugerindo pedir que a Comissão Europeia analise se as regras de auxílios estatais da União Europeia foram violadas, mas as autoridades disseram que era prematuro falar nesses termos.
O primeiro-ministro inglês David Cameron procurou tranquilizar os deputados conservadores de que a decisão em favor da concorrente francesa não significaria perda de empregos no Reino Unido, afirmando que o Typhoon é “um avião soberbo, muito melhor do que Rafale”.
Cameron disse que apesar de decpcionante, até o momento os indianos apenas decidiram quem fez a melhor proposta, mas que ainda precisa passar por mais negociações. “Os franceses ainda não tem o contrato assinado”, adiciona Cameron.
O caça francês Dassault Rafale foi escolhido como a melhor proposta na competição MMRCA na Índia.
Na França, Nicolas Sarkozy, que luta nas pesquisas e previa perder a sua batalha pela reeleição no próximo trimestre, disse que a possível venda de jatos de caça Rafale para a Índia serviu para dar um grande impulso na sua aceitação nacional, graças ao seu empenho em defender a indústria francesa no exterior.
“Nós estivemos esperando por este dia há 30 anos”, disse ele aos jornalistas, antes de declarar a “excelente notícia” para os ministros.
Durante décadas, o jato Rafale foi um produto militar francês, que mesmo considerado orgulho na virada do século, tornou-se um produto impossível de vender no exterior, e passou a ser visto como muito caro e de uma geração ultrapassada. Em 2007, um ministro francês criticou-o como “muito sofisticado” para exportação.
Uma série de esperanças frustradas ocorreram durante esse tempo com a Coreia do Sul, Marrocos e mais recentemente o Brasil confundido os líderes franceses, apesar da intervenção militar do ano passado na Líbia ter agido como uma vitrine para o Rafale. Sarkozy até mesmo criou uma “sala de guerra” entre os ministérios de finanças, relações exteriores e de defesa, dedicada a deslocar o avião onde fosse possível, e foi acusado em casa de forçar demais as vendas nas suas turnês mundiais, incluindo levando a sua esposa Carla Bruni ao Brasil – onde ela atrai mais publicidade do que ele – num último esforço para encantar o governo a aprovar um acordo. Mas o Brasil nunca assinou.
Em dezembro, o ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, advertiu que Dassault iria parar a produção do Rafale em 2021 se não ganhasse nenhuma encomenda de exportação.
Longuet disse na quarta-feira que havia uma chance de 80% do negócio ser concretizado entre seis a nove meses.
Fonte: The Guardian – Tradução, edição e adaptação do texto: Cavok
Via: Cavok
O Reino Unido agora busca entender a razão de seu caça Eurofighter ter ficado atrás do concorrente Rafale na proposta MMRCA.
O governo britânico começou a persuadir a Índia a repensar seus planos para compra de aeronaves Rafale da França, e ao invés disso optar pelo caça Typhoon do consórcio Eurofighter. A primeira medida será entrar em contato com o Ministério de Defesa da Índia para saber as razões por trás da decisão em favor da França.
Os britânicos estão também sugerindo pedir que a Comissão Europeia analise se as regras de auxílios estatais da União Europeia foram violadas, mas as autoridades disseram que era prematuro falar nesses termos.
O primeiro-ministro inglês David Cameron procurou tranquilizar os deputados conservadores de que a decisão em favor da concorrente francesa não significaria perda de empregos no Reino Unido, afirmando que o Typhoon é “um avião soberbo, muito melhor do que Rafale”.
Cameron disse que apesar de decpcionante, até o momento os indianos apenas decidiram quem fez a melhor proposta, mas que ainda precisa passar por mais negociações. “Os franceses ainda não tem o contrato assinado”, adiciona Cameron.
O caça francês Dassault Rafale foi escolhido como a melhor proposta na competição MMRCA na Índia.
Na França, Nicolas Sarkozy, que luta nas pesquisas e previa perder a sua batalha pela reeleição no próximo trimestre, disse que a possível venda de jatos de caça Rafale para a Índia serviu para dar um grande impulso na sua aceitação nacional, graças ao seu empenho em defender a indústria francesa no exterior.
“Nós estivemos esperando por este dia há 30 anos”, disse ele aos jornalistas, antes de declarar a “excelente notícia” para os ministros.
Durante décadas, o jato Rafale foi um produto militar francês, que mesmo considerado orgulho na virada do século, tornou-se um produto impossível de vender no exterior, e passou a ser visto como muito caro e de uma geração ultrapassada. Em 2007, um ministro francês criticou-o como “muito sofisticado” para exportação.
Uma série de esperanças frustradas ocorreram durante esse tempo com a Coreia do Sul, Marrocos e mais recentemente o Brasil confundido os líderes franceses, apesar da intervenção militar do ano passado na Líbia ter agido como uma vitrine para o Rafale. Sarkozy até mesmo criou uma “sala de guerra” entre os ministérios de finanças, relações exteriores e de defesa, dedicada a deslocar o avião onde fosse possível, e foi acusado em casa de forçar demais as vendas nas suas turnês mundiais, incluindo levando a sua esposa Carla Bruni ao Brasil – onde ela atrai mais publicidade do que ele – num último esforço para encantar o governo a aprovar um acordo. Mas o Brasil nunca assinou.
Em dezembro, o ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, advertiu que Dassault iria parar a produção do Rafale em 2021 se não ganhasse nenhuma encomenda de exportação.
Longuet disse na quarta-feira que havia uma chance de 80% do negócio ser concretizado entre seis a nove meses.
Fonte: The Guardian – Tradução, edição e adaptação do texto: Cavok
Via: Cavok
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