[Internacional] Voos desviados por causa da erupção solar

A companhia de aviação Delta Airlines foi obrigada a desviar alguns voos entre a cidade de Detroit e destinos asiáticos para evitar a perturbação nas comunicações que está a ser causada pelas radiações provenientes da erupção solar que está em curso.


A erupção considerada a mais forte desde 2005 não está a ter grandes efeitos sobre a superfície da Terra porque as partículas com carga eléctrica que estavam a dirigir-se para o planeta estão a ser desviadas pelo campo magnético da Terra.

Os voos desviados tinham rotas mais próximas do pólo, mas a decisão de mudar o trajecto, que afectou “uma mão cheia” de aviões, segundo a companhia, acrescenta apenas 15 minutos ao tempo de viagem, refere a agência de notícias Reuters.

“Estanos a atravessar uma série de erupções solares que estão a ter impacto na parte mais a norte do planeta”, resumiu o porta-voz da Delta, Anthony Black. “Isso pode ter consequências na nossa comunicação. Por isso, as rotas polares estão basicamente a ser feitas mais a sul do que o normal”, acrescentou a mesma fonte citada pela Reuters.

Outras companhias americanas, como a United Airlines e a American Airlines, registam impactos menores: a United desviou um voo apenas, na segunda-feira e não nesta terça, ao passo que a American não registou nenhum contratempo.

A National Oceanic and Atmospheric Administration, agência federal norte.americana que supervision as condições do mar e da atmsofera divulgou na segunda informações mais completas sobre as erupções solares em curso., classificando-a como a mais forte desde 2005.


Fonte: Público.pt

Delta redireciona aeronaves ocasionado por enorme erupção solar

Publicado em 24 de janeiro de 2012 | FoxNews.com

A Radiação de uma explosão solar de imensa energia bateu na terça-feira Terra - forçando Delta Air Lines redirecionar, pelo menos, meia dúzia de aviões que haviam sido encaminhadas através do Pólo Norte.

Espaço da NOAA Centro de Previsão de Tempo - fonte oficial da nação de avisos sobre clima espacial e seu impacto na Terra - emitiu um alerta de tempestade geomagnética segunda-feira após um satélite testemunhou um flash ultravioleta do grande erupção solar.

Não há risco para as pessoas na Terra, Doug Biesecker do Centro de Previsão de Clima Espacial de NOAA para a FoxNews.com.

Mas como precaução rara, alguns vôos polares foram re-encaminhados para evitar lapsos de comunicação e os pilotos e passageiros expostos à radiação excessiva.

"Sabemos que algumas companhias aéreas não voaram as rotas polares ontem", disse Biesecker FoxNews.com. Delta é um deles, mudança de itinerário voos entre Hong Kong e os EUA que, geralmente, voam sobre o pólo.

"Estamos ajustando o padrão de vôo de alguns de nossos vôos", Anthony Black, porta-voz da Delta, à FoxNews.com. "Estamos voando mais para o sul do que normalmente voamos."

As mudanças - principalmente destinadas a evitar a perda de comunicação de rádio - afetaram cerca de seis vôos hoje, disse ele, a companhia vai reavaliar amanhã para determinar se as mudanças adicionais serão necessárias.

Ed Martelle, porta-voz da American Airlines, disse que não foi afetado pelas chamas solares, embora a American continua a acompanhar a situação. United não respondeu aos e-mails FoxNews.com, nem a FAA responder a pedidos de mais informações.

Kathy Sullivan, vice-administrador do NOAA, primeiro sugeriu que pode ser necessário o reencaminhamento na manhã segunda-feira em uma reunião da Sociedade de Meteorologia, em Nova Orleans, Louisiana, de acordo com a Space.com.

Erupções no sol disparam fluxos enormes de partículas carregadas para longe da estrela - neste caso diretamente para nós.

"A [ejeção de massa coronal (CME)] atingiu o campo magnético da Terra em 24 de janeiro a aproximadamente 1500 UT (10:00 EST). Tempestades geomagnéticas são prováveis ​​nas próximas horas. Se está escuro onde você mora, vá lá fora e olhar para auroras "Spaceweather.com escreveu. Auroras já estavam claramente visíveis nos céus da Escócia e norte da Inglaterra.

NASA e NOAA monitoram tais eventos, pois poderia causar problemas para os astronautas, satélites de comunicações, e até mesmo lança-foguetes.

Também poderia afetar a navegação e a rede elétrica.

A tempestade solar "cuspiu" na noite de domingo, 22 de janeiro, às 10:59 pm EST foi classificado uma erupção classe M9 - perto de uma erupção classe X, o tipo mais poderoso de tempestade solar.

O porta-voz da NASA, Kelly Humphries, disse Space.com seis espaçonautas atualmente vivem e trabalham na Estação Espacial Internacional e não estão em nenhum perigo.

"Os cirurgiões de vôo ter revisto a previsão do tempo espacial para o alargamento e determinou que não são esperados efeitos adversos ou ações necessárias para proteger a tripulação em órbita", disse Humphries SPACE.com em um e-mail.

O surto levou à maior tempestade de radiação de seu tipo desde 2005 - ainda só um descrito como um três na escala de 1 a 5, disse Biesecker à AFP.

A NOAA mede as tempestades geomagnéticas em uma escala de cinco pontos 1-5. G1 tempestades são menores, levando a flutuações grade fraco poder e ter apenas um impacto menor sobre satélites. Tempestades G5 são extremas, levando a problemas de tensão generalizada de controle, transformadores de danos, falhas e problemas de rádio por satélite.

A NOAA advertiu de tempestades geomagnéticas na terça-feira também - outro resultado do flare. Eles podem ser tão fortes como G3, causando problemas de navegação intermitentes e problemas com satélites de baixa "altitude" da Terra.

A atividade solar aumenta e diminui em um ciclo de 11 anos, relatou Space.com. Atualmente, a atividade no ciclo solar 24 é esperada a rampa em direção a "máxima solar", em 2013.

ORIGINAL

Delta reroutes planes following massive solar eruption

Published January 24, 2012

FoxNews.com

Read more: http://www.foxnews.com/scitech/2012/01/23/strongest-radiation-storm-in-7-years/

A powerful M9-class solar storm that unleashed a coronal mass ejection toward Earth in the early hours of Jan. 23, 2012 (GMT).



Radiation from an immense solar blast hit the Earth Tuesday -- forcing Delta Air Lines to redirect at least half a dozen airplanes that had been routed over the North Pole.

NOAA’s Space Weather Prediction Center -- the nation’s official source of warnings about space weather and its impact on Earth -- issued a geomagnetic storm warning Monday after a satellite witnessed an ultraviolet flash from the massive solar eruption.

There is no risk to people on Earth, Doug Biesecker of the NOAA Space Weather Prediction Center told FoxNews.com.

But as a rare precaution, some polar flights were re-routed to avoid communication lapses and exposing pilots and passengers to excessive radiation.

"We know that some airlines did not fly the polar routes yesterday," Biesecker told FoxNews.com. Delta is one of them, rerouting flights between Hong Kong and the U.S. that usually fly over the pole.

“We are adjusting the flight pattern of a few of our flights,” Anthony Black, a spokesman for Delta, told FoxNews.com. "We're flying further south than we would normally fly."

The changes -- mainly intended to prevent loss of radio communication -- affect approximately six flights today, he said; the airline will re-evaluate tomorrow to determine whether additional changes will be required.

Ed Martelle, a spokesman for American Airlines, said it was not affected by the solar flares, though American continued to monitor the situation. United did not respond to FoxNews.com emails, nor did the FAA respond to requests for more information.

Kathy Sullivan, deputy administrator of NOAA, first suggested that rerouting might be necessary Monday morning at a Meteorological Society meeting in New Orleans, La., according to Space.com.

Eruptions on the sun shoot tremendous streams of charged particles away from the star -- in this case directly towards us.

"A [coronal mass ejection (CME)] hit Earth's magnetic field on Jan. 24th at approximately 1500 UT (10 am EST). Geomagnetic storms are likely in the hours ahead. If it's dark where you live, go outside and look for auroras," Spaceweather.com wrote. Auroras were already clearly visible in the skies over Scotland and Northern England.

NASA and NOAA monitor for such events, as they could cause problems for astronauts, communications satellites, and even rocket launches.

It could also affect navigation and the power grid.

The solar flare spat out late Sunday, Jan. 22, at 10:59 p.m. EST was rated an M9-class eruption -- nearly an X-class flare, the most powerful type of solar storm.

NASA spokeswoman Kelly Humphries told Space.com the six spaceflyers currently living and working on the International Space Station are not in any danger.

"The flight surgeons have reviewed the space weather forecasts for the flare and determined that there are no expected adverse effects or actions required to protect the on-orbit crew," Humphries told SPACE.com in an email.

The flare led to the largest radiation storm of its kind since 2005 -- one still only described as a three on the scale of one to five, Biesecker told AFP.

NOAA measures geomagnetic storms on a five-point scale from 1 to 5. G1 storms are minor, leading to weak power grid fluctuations and having only minor impact on satellites. G5 storms are extreme, leading to widespread voltage control problems, damage to transformers, radio outages and satellite problems.

NOAA warned of geomagnetic storms on Tuesday as well -- another result of the flare. They may be as strong as G3, causing intermittent navigation issues and problems with low-Earth satellites.

The sun's activity waxes and wanes on an 11-year cycle, Space.com reported. Currently, activity in Solar Cycle 24 is expected to ramp up toward a "solar maximum" in 2013.