FTX NZ South Island. Voltando a ativa...
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Paulo RKM
rhodesbauer
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FTX NZ South Island. Voltando a ativa...
Buenas!
Não tenho voado muito, admito, mas depois que comprei o FTX NZ South Island, resolvi tirar a poeira do hangar e colocar os pássaros no céu.
Para tanto, dei uma parada no tiroteio do Battlefield 3 para assumir o suave controle da Caravan da Fedex.
Para tanto, a historinha desses vôo é a que segue: (Agora em 3ª pessoa...)
Depois que Bob teve o incidente em YGYM, uma investigação ocorreu e ficou determinado que um problema na manutenção do 'DeltaKilo' ocasionou falhas sistêmicas na parte elétrica do avião, causando curtos que interromperam o funcionamento da turbina e dos hidráulicos em geral.
O avião pode ser consertado, mas o abalo psicológico havia sido grande.
Mesmo com toda a comoção de amigos, colegas de profissão e mesmo de desconhecidos, Bob não voltou a voar por muito tempo.
Passou um tempo na casa do amigo que foi busca-lo em Gympe (*), depois voltou para Caloundra aonde recebeu uma 'gratificação' do dono do 'DeltaKilo' que ficou mais do que feliz pois Bob decidira por não processa-lo ou qualquer coisa parecida.
Com o dinheiro em mãos, Bob decidiu por sair um pouco daquele ambiente. Estava começando a aparecer na imprensa muita falação, gente falando o que não sabia e a coisa estava começando a descambar para o lado político, pois envolvia prefeito da cidade e tudo mais...
Decidiu ir para a Nova Zelândia. Lugar bonito, repleto de paisagens maravilhosas e ficava relativamente perto.
Conversou com um amigo que o levou a capital, e de lá, iniciou andanças visitando parques e cidades, sempre acampando ou dormindo em albergues.
Não tinha muito dinheiro, e queria prolongar sua estadia o máximo que podia. Mas mesmo assim, um belo dia o dinheiro chegou ao fim e Bob se viu obrigado a trabalhar se quisesse continuar naquele belo país.
Conversou com algumas pessoas, fez algumas ligações, não demorou muito para que conseguissem para ele um emprego temporário fazendo manutenção em aeronaves. Mas não era aquilo que Bob gostava de fazer. Ficar parado em um galpão era coisa do passado, Bob queria viajar, ir a lugares diferentes e novos, fugir da rotina. Demorara algum tempo, mas ele finalmente havia superado o acidente em Gympe, sabia que tinha feito tudo o que podia e na medida do possível tinha sido bem sucedido. Ainda não estava confortável em lidar com passageiros, mas não tinha mais problema em voar sozinho, inclusive fez alguns vôos de planador para ver alguns parques.
Ligou para o administrador do aeroporto de Caloundra que ficou muito feliz em saber que Bob estava bem. Não demorou nem uma semana e Bob estava empregado.
Uma pequena empresa com sede em Queenstown, fazia serviço terceirizado para a FedEx, distribuindo carga para pequenos aeroportos.
Bob ficou muito satisfeito, poderia pilotar aviões mais lentos, indo para pistas pequenas, sem muito movimento. Sabia que eventualmente teria que fazer as rotas longas com os grandes jatos, mas contanto que isso não fosse rotina, mas sim exceção, estaria tudo bem.
Três semanas se passaram enquanto Bob fazia um curso de reciclagem. Não teve dificuldades em obter sua licença de volta, pois iria apenas transportar carga.
E então, em uma determinada manhã de verão, Bob se apresenta para sua primeira rota. Levar suprimentos e encomendas para dois hotéis no litoral sudoeste, no Mar da Tanzânia.
Os destinos não poderiam ser melhores. A paradisíaca Milford Sound, deveria deixar suprimentos para o hotel que estava para receber um Cruzeiro e depois para NZMJ, uma pista privada de um hotel de luxo isolado, relativamente perto de NZMF (Milford Sound).
Quando Bob chega o possante já está sendo carregado. Sabe como é duro trabalhar nesse horário, mesmo no verão, o vento que passa pelas áreas abertas dos aeroportos naquela latitude sempre deixa tudo gelado. Por isso ele leva uma garrafa térmica na mão para entregar ao pessoal da manutenção e do suporte de solo. Recebe com um sorriso largo no rosto os agradecimentos em tom de brincadeira do pessoal do suporte de terra que já terminava de carregar o avião. Conversa com o pessoal da manutenção, assina o manifesto de carga e logo está de novo 'na boléia'.
Todos os 'checks' feitos, Bob pede autorização para Taxi e a torre indica para que ele faça o backtrack pois a taxiway está recebendo pintura nova.
Apreciando a paisagem com a iluminação rosada da manhã, Bob tem seu momento de deleite...
Ja perto da cabeceira, Bob vê porquê tantos pilotos reclamam de Queenstown, a pista fica numa elevação que torna pousos e decolagens mais complicados. Daquele ângulo, não parece muito agradável errar e acabar 'rolando' barranco abaixo...
Uma última verificação na instrumentação enquanto aguarda, já alinhado, autorização da torre. Bob faz uma oração em silêncio e quando termina, o amém é dado pelo motor da Caravan, em forma do rugido potente...
Um frio sobe pela espinha quando o avião sai do chão, uma leve turbulência 'ajeita a carga' fazendo algum barulho, mas a vista é especial, e Bob mal consegue se lembrar o porque ficou tanto tempo sem voar...
O Võo segue tranquilo. Um Canyon chama a atenção de Bob e um desejo imenso de voltar ali com um avião de manobras...
Após algumas dezenas de minutos, Bob inicia seu procedimento de pouso, curvando e descendo, se preparando para adentrar o Fjorde de Milford Sound.
As nuvens baixas complicam bastante a localização. Ali não há auxilio por rádio de qualquer tipo e Milford Sound conta apenas com radio de tráfego, sem auxilio de torre ou qualquer coisa do gênero. Após algumas manobras Bob finalmente consegue um bom ângulo de aproximação por dentro das paredes estreitas do Fjorde.
Logo Bob já tem 'Runway in sight'. Flaps baixos, velocidade de pouso, intenção anunciada.
Final curta e Bob volta toda sua atenção para a pista, esquecendo finalmente a bela cachoeira que é a 'cereja em cima do bolo' dessa aproximação belissima.
Toque suave...
Motores em 'Off'. Logo vem o pessoal de terra retirar as encomendas. No aeroporto o movimento está apenas começando, algumas pessoas preparando os aviões. Em breve, aquilo vai virar um belo 'formigueiro' de gente...
Continua...
Não tenho voado muito, admito, mas depois que comprei o FTX NZ South Island, resolvi tirar a poeira do hangar e colocar os pássaros no céu.
Para tanto, dei uma parada no tiroteio do Battlefield 3 para assumir o suave controle da Caravan da Fedex.
Para tanto, a historinha desses vôo é a que segue: (Agora em 3ª pessoa...)
Depois que Bob teve o incidente em YGYM, uma investigação ocorreu e ficou determinado que um problema na manutenção do 'DeltaKilo' ocasionou falhas sistêmicas na parte elétrica do avião, causando curtos que interromperam o funcionamento da turbina e dos hidráulicos em geral.
O avião pode ser consertado, mas o abalo psicológico havia sido grande.
Mesmo com toda a comoção de amigos, colegas de profissão e mesmo de desconhecidos, Bob não voltou a voar por muito tempo.
Passou um tempo na casa do amigo que foi busca-lo em Gympe (*), depois voltou para Caloundra aonde recebeu uma 'gratificação' do dono do 'DeltaKilo' que ficou mais do que feliz pois Bob decidira por não processa-lo ou qualquer coisa parecida.
Com o dinheiro em mãos, Bob decidiu por sair um pouco daquele ambiente. Estava começando a aparecer na imprensa muita falação, gente falando o que não sabia e a coisa estava começando a descambar para o lado político, pois envolvia prefeito da cidade e tudo mais...
Decidiu ir para a Nova Zelândia. Lugar bonito, repleto de paisagens maravilhosas e ficava relativamente perto.
Conversou com um amigo que o levou a capital, e de lá, iniciou andanças visitando parques e cidades, sempre acampando ou dormindo em albergues.
Não tinha muito dinheiro, e queria prolongar sua estadia o máximo que podia. Mas mesmo assim, um belo dia o dinheiro chegou ao fim e Bob se viu obrigado a trabalhar se quisesse continuar naquele belo país.
Conversou com algumas pessoas, fez algumas ligações, não demorou muito para que conseguissem para ele um emprego temporário fazendo manutenção em aeronaves. Mas não era aquilo que Bob gostava de fazer. Ficar parado em um galpão era coisa do passado, Bob queria viajar, ir a lugares diferentes e novos, fugir da rotina. Demorara algum tempo, mas ele finalmente havia superado o acidente em Gympe, sabia que tinha feito tudo o que podia e na medida do possível tinha sido bem sucedido. Ainda não estava confortável em lidar com passageiros, mas não tinha mais problema em voar sozinho, inclusive fez alguns vôos de planador para ver alguns parques.
Ligou para o administrador do aeroporto de Caloundra que ficou muito feliz em saber que Bob estava bem. Não demorou nem uma semana e Bob estava empregado.
Uma pequena empresa com sede em Queenstown, fazia serviço terceirizado para a FedEx, distribuindo carga para pequenos aeroportos.
Bob ficou muito satisfeito, poderia pilotar aviões mais lentos, indo para pistas pequenas, sem muito movimento. Sabia que eventualmente teria que fazer as rotas longas com os grandes jatos, mas contanto que isso não fosse rotina, mas sim exceção, estaria tudo bem.
Três semanas se passaram enquanto Bob fazia um curso de reciclagem. Não teve dificuldades em obter sua licença de volta, pois iria apenas transportar carga.
E então, em uma determinada manhã de verão, Bob se apresenta para sua primeira rota. Levar suprimentos e encomendas para dois hotéis no litoral sudoeste, no Mar da Tanzânia.
Os destinos não poderiam ser melhores. A paradisíaca Milford Sound, deveria deixar suprimentos para o hotel que estava para receber um Cruzeiro e depois para NZMJ, uma pista privada de um hotel de luxo isolado, relativamente perto de NZMF (Milford Sound).
Quando Bob chega o possante já está sendo carregado. Sabe como é duro trabalhar nesse horário, mesmo no verão, o vento que passa pelas áreas abertas dos aeroportos naquela latitude sempre deixa tudo gelado. Por isso ele leva uma garrafa térmica na mão para entregar ao pessoal da manutenção e do suporte de solo. Recebe com um sorriso largo no rosto os agradecimentos em tom de brincadeira do pessoal do suporte de terra que já terminava de carregar o avião. Conversa com o pessoal da manutenção, assina o manifesto de carga e logo está de novo 'na boléia'.
Todos os 'checks' feitos, Bob pede autorização para Taxi e a torre indica para que ele faça o backtrack pois a taxiway está recebendo pintura nova.
Apreciando a paisagem com a iluminação rosada da manhã, Bob tem seu momento de deleite...
Ja perto da cabeceira, Bob vê porquê tantos pilotos reclamam de Queenstown, a pista fica numa elevação que torna pousos e decolagens mais complicados. Daquele ângulo, não parece muito agradável errar e acabar 'rolando' barranco abaixo...
Uma última verificação na instrumentação enquanto aguarda, já alinhado, autorização da torre. Bob faz uma oração em silêncio e quando termina, o amém é dado pelo motor da Caravan, em forma do rugido potente...
Um frio sobe pela espinha quando o avião sai do chão, uma leve turbulência 'ajeita a carga' fazendo algum barulho, mas a vista é especial, e Bob mal consegue se lembrar o porque ficou tanto tempo sem voar...
O Võo segue tranquilo. Um Canyon chama a atenção de Bob e um desejo imenso de voltar ali com um avião de manobras...
Após algumas dezenas de minutos, Bob inicia seu procedimento de pouso, curvando e descendo, se preparando para adentrar o Fjorde de Milford Sound.
As nuvens baixas complicam bastante a localização. Ali não há auxilio por rádio de qualquer tipo e Milford Sound conta apenas com radio de tráfego, sem auxilio de torre ou qualquer coisa do gênero. Após algumas manobras Bob finalmente consegue um bom ângulo de aproximação por dentro das paredes estreitas do Fjorde.
Logo Bob já tem 'Runway in sight'. Flaps baixos, velocidade de pouso, intenção anunciada.
Final curta e Bob volta toda sua atenção para a pista, esquecendo finalmente a bela cachoeira que é a 'cereja em cima do bolo' dessa aproximação belissima.
Toque suave...
Motores em 'Off'. Logo vem o pessoal de terra retirar as encomendas. No aeroporto o movimento está apenas começando, algumas pessoas preparando os aviões. Em breve, aquilo vai virar um belo 'formigueiro' de gente...
Continua...
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Apenas minha opinião de bosta...
Paulo RKM- Major-Brigadeiro
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Inscrito em : 07/07/2009
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Re: FTX NZ South Island. Voltando a ativa...
Curti muito as imagens e o voo, muito bom mesmo, masss...
...Acho que não, já que a Tanzânia fica na Africa ocidentalrhodesbauer escreveu:
E então, em uma determinada manhã de verão, Bob se apresenta para sua primeira rota. Levar suprimentos e encomendas para dois hotéis no litoral sudoeste, no Mar da Tanzânia.
Carvalho- Moderador
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Re: FTX NZ South Island. Voltando a ativa...
Muito legal a descrição, fiz questão de ler do começo ao fim !
Parabéns.
Parabéns.
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Placa de Video: NVidia RTX 2060 6GBs DDR6 / Hard Disk: Seagate 1Tb + SSD 500 Gbs + SSD 1Tb/ Fonte: Thermaltake TR2 700P 700W
Meus cenários.
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Re: FTX NZ South Island. Voltando a ativa...
Carvalho escreveu: Curti muito as imagens e o voo, muito bom mesmo, masss......Acho que não, já que a Tanzânia fica na Africa ocidentalrhodesbauer escreveu:
E então, em uma determinada manhã de verão, Bob se apresenta para sua primeira rota. Levar suprimentos e encomendas para dois hotéis no litoral sudoeste, no Mar da Tanzânia.
Tanzânia, Tasmânia...
Tudo 'Ania'...
da no mesmo
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Apenas minha opinião de bosta...
Re: FTX NZ South Island. Voltando a ativa...
Muito boa.. tá de parabéns... deicha eu tirar uma duvida minha.. o meu Caravan da Carenado ele n passa de 120nos nivelado... pq ??
_________________
Guilhermme Pereira
Nosso Canal no YouTube: https://www.youtube.com/guilhermmepereira
Re: FTX NZ South Island. Voltando a ativa...
Cara você deveria ser escritor suas historias são magnificas, fico pensando em fazer filmes disto, exemplo o Flaps, muito boa sua historia 2° parte ai vou eu...
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Ruan Martinez- Tenente-Coronel
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