[Internacional] Decisão sobre o programa LAS deve sair na próxima semana
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[Internacional] Decisão sobre o programa LAS deve sair na próxima semana
Decisão sobre o programa LAS deve sair na próxima semana
A aeronave AT-6 da Hawker Beechcraft voa em formação com um P-51 durante uma sessão de fotos. (Foto: HBC)
Um juiz federal poderá decidir no início da próxima semana se aceita o protesto feito pela Hawker Beechcraft para deter o contrato de aeronaves de Apoio Aéreo Leve (LAS) que a Força Aérea dos EUA concedeu recentemente a fabricante brasileira Embraer.
A Força Aérea anunciou no dia 4 de janeiro que o contrato estava aguardando a resolução do pendente litígio, embora o Pentágono estivesse ansioso para prosseguir com o negócio de US$ 355 milhões concedido em dezembro para fornecer 20 aeronaves monomotoras turboélices, com capacidades de apoio aéreo leve, reconhecimento e treinamento avançado para as forças de segurança afegãs.
“Claramente, a Força Aérea acredita que essa é uma concorrência justa e aberta”, disse o tenente-coronel Wesley Miller. “Estamos muito ansiosos para avançar com o contrato. O LAS (apoio aéreo leve) é um contrato de apoio em tempo de guerra para um parceiro em conflito. Isto envolve um senso de urgência e cumprimento da missão.”
O negócio, que deve começar com 20 aviões, tem um potencial para crescer até cerca de US$ 1 bilhão, em cinco anos, que iria apoiar 1.400 empregos norte americanos, argumenta a Hawker Beechcraft na sua defesa jurídica ao programa AT-6.
O analista de indústria de defesa Wayne Plucker, da Frost & Sullivan, disse que a Hawker Beechcraft será duramente pressionada a provar que a Força Aérea cometeu um erro ao escolher o Embraer EMB-314 Super Tucano, que é uma aeronave de ataque leve e reconhecimento fabricado para esse propósito e não uma adaptação como ocorre com o treinador T-6.
“Os pontos contestados que a Hawker alegou não são ruins”, disse Plucker. “Eu só não acho que eles são convincentes.”
A Embraer venceu a competição LAS com a aeronave Super Tucano.
A Hawker Beechcraft disse que a empresa e seus parceiros – a Lockheed Martin, a CMC Esterline, a Pratt & Whitney Canada, a L-3 Wescam e a CAE – investiram mais de 100 milhões dólares para adaptar o T-6, usado para treinar todos os pilotos militares de asa fixa dos EUA, junto com outras nações, para uma aeronave de nova missão: apoio aéreo leve.
Plucker disse que a longa associação com a aviação militar dos EUA pode ser parte da exclusão do AT-6, com a Força Aérea buscando uma aeronave que está “internacionalmente portátil.”
Eles querem algo que não tem todas impressões digitais dos EUA sobre ele, dependendo de que parte do mundo ele deve acabar”, disse Plucker. “Acho que foi parte do processo de pensamento, para ser franco.”
Richard Aboulafia, analista do setor no Teal Group, disse uma vez que o Government Accountability Office (GAO) recusou-se a revisar a competição que concedeu o contrato para Embraer ao invés da Hawker Beechcraft, e é improvável que o tribunal federal seja influenciado. Ele também é cético que o acordo chegue ao US$ 1 bilhão, acreditando somente quando tudo estiver dito e feito, a menos que a Força Aérea decida “equipar a força aérea afegã inteira com estas aeronaves.”
“Eu acho que perder não seria o fim do mundo (para Hawker Beechcraft),” disse Aboulafia. “Você tem uma empresa que tem um problema com a receita e dívida… a decisão dos seus financiadores para ficar com ela vai depender dos sinais de recuperação no mercado de jatos executivos, e não em um contrato por um par de dezenas de treinadores.”
Nessa frente, Aboulafia vê sinais de esperança – enquanto retorna a confiança do consumidor. O mercado de aviação executiva está nivelado com o dinheiro e a demanda reprimida, disse ele.
Fonte: AOPA
Via: Cavok
A aeronave AT-6 da Hawker Beechcraft voa em formação com um P-51 durante uma sessão de fotos. (Foto: HBC)
Um juiz federal poderá decidir no início da próxima semana se aceita o protesto feito pela Hawker Beechcraft para deter o contrato de aeronaves de Apoio Aéreo Leve (LAS) que a Força Aérea dos EUA concedeu recentemente a fabricante brasileira Embraer.
A Força Aérea anunciou no dia 4 de janeiro que o contrato estava aguardando a resolução do pendente litígio, embora o Pentágono estivesse ansioso para prosseguir com o negócio de US$ 355 milhões concedido em dezembro para fornecer 20 aeronaves monomotoras turboélices, com capacidades de apoio aéreo leve, reconhecimento e treinamento avançado para as forças de segurança afegãs.
“Claramente, a Força Aérea acredita que essa é uma concorrência justa e aberta”, disse o tenente-coronel Wesley Miller. “Estamos muito ansiosos para avançar com o contrato. O LAS (apoio aéreo leve) é um contrato de apoio em tempo de guerra para um parceiro em conflito. Isto envolve um senso de urgência e cumprimento da missão.”
O negócio, que deve começar com 20 aviões, tem um potencial para crescer até cerca de US$ 1 bilhão, em cinco anos, que iria apoiar 1.400 empregos norte americanos, argumenta a Hawker Beechcraft na sua defesa jurídica ao programa AT-6.
O analista de indústria de defesa Wayne Plucker, da Frost & Sullivan, disse que a Hawker Beechcraft será duramente pressionada a provar que a Força Aérea cometeu um erro ao escolher o Embraer EMB-314 Super Tucano, que é uma aeronave de ataque leve e reconhecimento fabricado para esse propósito e não uma adaptação como ocorre com o treinador T-6.
“Os pontos contestados que a Hawker alegou não são ruins”, disse Plucker. “Eu só não acho que eles são convincentes.”
A Embraer venceu a competição LAS com a aeronave Super Tucano.
A Hawker Beechcraft disse que a empresa e seus parceiros – a Lockheed Martin, a CMC Esterline, a Pratt & Whitney Canada, a L-3 Wescam e a CAE – investiram mais de 100 milhões dólares para adaptar o T-6, usado para treinar todos os pilotos militares de asa fixa dos EUA, junto com outras nações, para uma aeronave de nova missão: apoio aéreo leve.
Plucker disse que a longa associação com a aviação militar dos EUA pode ser parte da exclusão do AT-6, com a Força Aérea buscando uma aeronave que está “internacionalmente portátil.”
Eles querem algo que não tem todas impressões digitais dos EUA sobre ele, dependendo de que parte do mundo ele deve acabar”, disse Plucker. “Acho que foi parte do processo de pensamento, para ser franco.”
Richard Aboulafia, analista do setor no Teal Group, disse uma vez que o Government Accountability Office (GAO) recusou-se a revisar a competição que concedeu o contrato para Embraer ao invés da Hawker Beechcraft, e é improvável que o tribunal federal seja influenciado. Ele também é cético que o acordo chegue ao US$ 1 bilhão, acreditando somente quando tudo estiver dito e feito, a menos que a Força Aérea decida “equipar a força aérea afegã inteira com estas aeronaves.”
“Eu acho que perder não seria o fim do mundo (para Hawker Beechcraft),” disse Aboulafia. “Você tem uma empresa que tem um problema com a receita e dívida… a decisão dos seus financiadores para ficar com ela vai depender dos sinais de recuperação no mercado de jatos executivos, e não em um contrato por um par de dezenas de treinadores.”
Nessa frente, Aboulafia vê sinais de esperança – enquanto retorna a confiança do consumidor. O mercado de aviação executiva está nivelado com o dinheiro e a demanda reprimida, disse ele.
Fonte: AOPA
Via: Cavok
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