[Internacional] Vendas de caças dos EUA disparam em época de campanha presidencial
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[Internacional] Vendas de caças dos EUA disparam em época de campanha presidencial
Vendas de caças dos EUA disparam em época de campanha presidencial
A venda de 84 caças F-15SA para Real Força Aérea da Arábia Saudita foi a maior venda única militar já feita pelos EUA, e ngloba ainda a modernização de outros 70 caças F-15. (Foto: Chief Master Sgt. Gary Emery / U.S. Air Force)
O crescimento de compras do Oriente Médio de jatos de combate EUA será um ponto brilhante no que está sendo esperado como uma economia lenta em 2012, possivelmente pagando os dividendos da aposta do presidente Barack Obama para um segundo mandato.
Dentre os beneficiários dessas compras incluem a Lockheed Martin e a Boeing, cujos respectivos caças F-16 e F-15 que estão em produção estão sendo mantidas com vendas do governo dos EUA no Iraque, Arábia Saudita e Omã, entre outros ricos negócios militares anunciados nas últimas semanas.
Essas vendas externas devem ajudar a compensar os cortes esperados em compras de grande valor pelo Departamento de Defesa, que está definido para diminuir em pelo menos US$ 450 bilhões em financiamento anteriormente projetado até 2021 como parte de um esforço de redução do déficit. Os cortes adicionais, totalizando mais US$ 500 bilhões a US$ 600 bilhões durante o mesmo período estão programados para ocorrer no ano que vem, a menos que um novo plano de redução do déficit seja adotado pelo Congresso.
As vendas de caças, mísseis e outras armas avançadas dos EUA irá ajudar a oferecer postos de trabalho enquanto os Estados Unidos caminham para uma campanha eleitoral que deve se concentrar na economia doméstica. Essa economia vem crescendo a apenas metade do ritmo necessário para colocar a taxa de desemprego para baixo de 8,6 por cento, um problema para Obama sendo ele o titular.
A administração Obama anunciou na semana passada que havia concluído uma venda de US$ 29,4 bilhões de caças Boeing F-15 para a Arábia Saudita, superando as vendas anteriores de armas dos EUA e apoiando os empregos através de crescentes exportações.
As entregas dos 84 dos mais avançados caças F-15 estão previstas para começar em 2015 com atualizações para outras 70 aeronaves previstas para começar em 2014, disse a administração. O congresso tinha cancelado a venda no outono de 2010, preparando o terreno para as negociações recém-concluídas no contrato entre os dois governos.
Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, disse que o acordo é retratado como o apoio a defesa aérea saudita numa região abalada pelo polêmico programa nuclear do Irã, bem como para apoiar mais de 50.000 empregos nos EUA num momento de elevado desemprego.
O acordo foi assinado no dia 24 de dezembro e revelado pela Casa Branca na quinta-feira, no Havaí, onde Obama está de férias.
O programa envolve cerca de 600 fornecedores em 44 dos 50 estados dos EUA e oferece à economia norte americana um impulso de 3,5 bilhões dólares anuais, disse o secretário de Estado adjunto para Assuntos Político-Militares Andrew Shapiro, durante uma coletiva do Departamento de Estado.
“Isso vai apoiar o emprego, não só no setor aeroespacial, mas também na nossa base de fabricação e cadeia de fornecedores, que são cruciais para sustentar a nossa defesa nacional”, disse ele.
O negócio vale cerca de três vezes mais do que qualquer outra única venda de armas dos EUA até hoje, de acordo com um relatório do dia 10 de março do Serviço de Pesquisa Congressional apartidário entre os laços EUA-Arábia Saudita, escrito por Christopher Blanchard.
A linha de produção dos F-15 da Boeing se estenderá por cerca de cinco anos, até o final desta década, disse Dennis Muilenburg, chefe dos negócios militares, espaciais e de segurança da Boeing.
“Ter essa linha de produção aberta nos dá a base para investir em avanços tecnológicos para que essa plataforma siga em frente”, disse ele. “Obviamente, isso cria um grande impulso para nós em nosso crescimento internacional”.
Novas encomendas de F-16
O Iraque confirmou a compra de 18 caças F-16IQ e solicitou a compra de mais 18.
Os trabalhadores na linha de produção do caça F-16 da Lockheed Martin, em Fort Worth, Texas, também receberam uma boa notícia para as suas perspectivas de emprego. O Departamento de Defesa concedeu a Lockheed um contrato de US$ 600 milhões no dia 14 de dezembro para construir 12 caças F-16 para Omã, a segunda encomenda da empresa em duas semanas.
A Lockheed havia recebido um contrato de US$ 835 milhões do Pentágono no dia 5 de dezembro para construir 18 jatos F-16C/Ds para o Iraque. Apenas poucos meses antes, a empresa, número 1 no fornecimento de armas para o Pentágono, tinha avisado que teria que começar a fechar sua base de fornecedores no final do ano devido a falta de novos pedidos de F-16.
Em cima dos contratos com o Iraque e Omã, a administração Obama disse ao Congresso dos EUA em 12 de dezembro que ele estava propondo vender ao Iraque mais 18 caças F-16, munições e equipamentos avançados relacionados avaliados em cerca de US$ 2,3 bilhões. Analistas questionaram se a adição de armas dos EUA para o Iraque poderia aumentar as tensões na área cada vez maior desde que os EUA haviam completado a retirada das tropas no mês passado.
Os aviões de combate não são os únicos negócios ricos, que mantém os postos de trabalho, que levam a uma conclusão da administração Obama, enquanto o presidente se prepara para balançar mais para o modo da campanha. Na sexta-feira, o Departamento de Defesa disse que os Estados Unidos chegaram a um acordo de US$ 3,5 bilhões para fornecer um avançado sistema de intercepção antimísseis para os Emiratos Árabes Unidos.
O Congresso dos EUA havia sido notificado da proposta de venda do sistema da Lockheed Martin – conhecido como Theater High Altitude Area Defense (THAAD) – em setembro de 2008 pela administração do ex-presidente George W. Bush.
Nada de vendas de novos F-16 para Taiwan
Taiwan terá que se contentar em modernizar seus 145 caças F-16A/Bs ao invés de receber novos caças F-16C/Ds. (Foto: Staff Sgt. Michael B. Keller / U.S. Air Force)
A Lockheed e os seus apoiantes haviam procurado jogar no campo eleitoral ao tentar atender o pedido de Taiwan, apesar das objeções da China, para 66 caças novos F-16C/Ds avaliados em mais de US$ 8 bilhões.
Empurrando a venda para outubro, Rupert Hammond-Chambers, presidente do Conselho Empresarial dos EUA em Taiwan, um grupo comercial que inclui a Lockheed, escreveu que os empregos associados aos F-16 “poderiam ter um importante impacto positivo nas comunidades locais em todo o país – especialmente na Califórnia, Connecticut, Florida, Maryland, Ohio, Texas e Utah,” possíveis estados que balançariam a campanha eleitoral.
Mas o governo Obama, aparentemente num esforço para aceitar a solicitação de Pequim, não está disposto a atender esse pedido de Taiwan. Em vez disso, o presidente ofereceu um upgrade de US$ 5,3 bilhões para 145 jatos F-16A/Bs existentes em Taiwan.
O caça F-16 desempenhou um papel numa eleição anterior nos EUA. George H.W. Bush anunciou durante a campanha presidencial de 1992 que ele iria vender 150 caças F-16A/Bs para Taiwan. Ele sinalizou a intenção de fazê-lo durante um comício na fábrica da General Dynamics Corp, e em seguida produzi-los no Texas, onde os trabalhos estavam em perigo.
Fonte: Reuters – Tradução: Cavok
Via: Cavok
A venda de 84 caças F-15SA para Real Força Aérea da Arábia Saudita foi a maior venda única militar já feita pelos EUA, e ngloba ainda a modernização de outros 70 caças F-15. (Foto: Chief Master Sgt. Gary Emery / U.S. Air Force)
O crescimento de compras do Oriente Médio de jatos de combate EUA será um ponto brilhante no que está sendo esperado como uma economia lenta em 2012, possivelmente pagando os dividendos da aposta do presidente Barack Obama para um segundo mandato.
Dentre os beneficiários dessas compras incluem a Lockheed Martin e a Boeing, cujos respectivos caças F-16 e F-15 que estão em produção estão sendo mantidas com vendas do governo dos EUA no Iraque, Arábia Saudita e Omã, entre outros ricos negócios militares anunciados nas últimas semanas.
Essas vendas externas devem ajudar a compensar os cortes esperados em compras de grande valor pelo Departamento de Defesa, que está definido para diminuir em pelo menos US$ 450 bilhões em financiamento anteriormente projetado até 2021 como parte de um esforço de redução do déficit. Os cortes adicionais, totalizando mais US$ 500 bilhões a US$ 600 bilhões durante o mesmo período estão programados para ocorrer no ano que vem, a menos que um novo plano de redução do déficit seja adotado pelo Congresso.
As vendas de caças, mísseis e outras armas avançadas dos EUA irá ajudar a oferecer postos de trabalho enquanto os Estados Unidos caminham para uma campanha eleitoral que deve se concentrar na economia doméstica. Essa economia vem crescendo a apenas metade do ritmo necessário para colocar a taxa de desemprego para baixo de 8,6 por cento, um problema para Obama sendo ele o titular.
A administração Obama anunciou na semana passada que havia concluído uma venda de US$ 29,4 bilhões de caças Boeing F-15 para a Arábia Saudita, superando as vendas anteriores de armas dos EUA e apoiando os empregos através de crescentes exportações.
As entregas dos 84 dos mais avançados caças F-15 estão previstas para começar em 2015 com atualizações para outras 70 aeronaves previstas para começar em 2014, disse a administração. O congresso tinha cancelado a venda no outono de 2010, preparando o terreno para as negociações recém-concluídas no contrato entre os dois governos.
Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, disse que o acordo é retratado como o apoio a defesa aérea saudita numa região abalada pelo polêmico programa nuclear do Irã, bem como para apoiar mais de 50.000 empregos nos EUA num momento de elevado desemprego.
O acordo foi assinado no dia 24 de dezembro e revelado pela Casa Branca na quinta-feira, no Havaí, onde Obama está de férias.
O programa envolve cerca de 600 fornecedores em 44 dos 50 estados dos EUA e oferece à economia norte americana um impulso de 3,5 bilhões dólares anuais, disse o secretário de Estado adjunto para Assuntos Político-Militares Andrew Shapiro, durante uma coletiva do Departamento de Estado.
“Isso vai apoiar o emprego, não só no setor aeroespacial, mas também na nossa base de fabricação e cadeia de fornecedores, que são cruciais para sustentar a nossa defesa nacional”, disse ele.
O negócio vale cerca de três vezes mais do que qualquer outra única venda de armas dos EUA até hoje, de acordo com um relatório do dia 10 de março do Serviço de Pesquisa Congressional apartidário entre os laços EUA-Arábia Saudita, escrito por Christopher Blanchard.
A linha de produção dos F-15 da Boeing se estenderá por cerca de cinco anos, até o final desta década, disse Dennis Muilenburg, chefe dos negócios militares, espaciais e de segurança da Boeing.
“Ter essa linha de produção aberta nos dá a base para investir em avanços tecnológicos para que essa plataforma siga em frente”, disse ele. “Obviamente, isso cria um grande impulso para nós em nosso crescimento internacional”.
Novas encomendas de F-16
O Iraque confirmou a compra de 18 caças F-16IQ e solicitou a compra de mais 18.
Os trabalhadores na linha de produção do caça F-16 da Lockheed Martin, em Fort Worth, Texas, também receberam uma boa notícia para as suas perspectivas de emprego. O Departamento de Defesa concedeu a Lockheed um contrato de US$ 600 milhões no dia 14 de dezembro para construir 12 caças F-16 para Omã, a segunda encomenda da empresa em duas semanas.
A Lockheed havia recebido um contrato de US$ 835 milhões do Pentágono no dia 5 de dezembro para construir 18 jatos F-16C/Ds para o Iraque. Apenas poucos meses antes, a empresa, número 1 no fornecimento de armas para o Pentágono, tinha avisado que teria que começar a fechar sua base de fornecedores no final do ano devido a falta de novos pedidos de F-16.
Em cima dos contratos com o Iraque e Omã, a administração Obama disse ao Congresso dos EUA em 12 de dezembro que ele estava propondo vender ao Iraque mais 18 caças F-16, munições e equipamentos avançados relacionados avaliados em cerca de US$ 2,3 bilhões. Analistas questionaram se a adição de armas dos EUA para o Iraque poderia aumentar as tensões na área cada vez maior desde que os EUA haviam completado a retirada das tropas no mês passado.
Os aviões de combate não são os únicos negócios ricos, que mantém os postos de trabalho, que levam a uma conclusão da administração Obama, enquanto o presidente se prepara para balançar mais para o modo da campanha. Na sexta-feira, o Departamento de Defesa disse que os Estados Unidos chegaram a um acordo de US$ 3,5 bilhões para fornecer um avançado sistema de intercepção antimísseis para os Emiratos Árabes Unidos.
O Congresso dos EUA havia sido notificado da proposta de venda do sistema da Lockheed Martin – conhecido como Theater High Altitude Area Defense (THAAD) – em setembro de 2008 pela administração do ex-presidente George W. Bush.
Nada de vendas de novos F-16 para Taiwan
Taiwan terá que se contentar em modernizar seus 145 caças F-16A/Bs ao invés de receber novos caças F-16C/Ds. (Foto: Staff Sgt. Michael B. Keller / U.S. Air Force)
A Lockheed e os seus apoiantes haviam procurado jogar no campo eleitoral ao tentar atender o pedido de Taiwan, apesar das objeções da China, para 66 caças novos F-16C/Ds avaliados em mais de US$ 8 bilhões.
Empurrando a venda para outubro, Rupert Hammond-Chambers, presidente do Conselho Empresarial dos EUA em Taiwan, um grupo comercial que inclui a Lockheed, escreveu que os empregos associados aos F-16 “poderiam ter um importante impacto positivo nas comunidades locais em todo o país – especialmente na Califórnia, Connecticut, Florida, Maryland, Ohio, Texas e Utah,” possíveis estados que balançariam a campanha eleitoral.
Mas o governo Obama, aparentemente num esforço para aceitar a solicitação de Pequim, não está disposto a atender esse pedido de Taiwan. Em vez disso, o presidente ofereceu um upgrade de US$ 5,3 bilhões para 145 jatos F-16A/Bs existentes em Taiwan.
O caça F-16 desempenhou um papel numa eleição anterior nos EUA. George H.W. Bush anunciou durante a campanha presidencial de 1992 que ele iria vender 150 caças F-16A/Bs para Taiwan. Ele sinalizou a intenção de fazê-lo durante um comício na fábrica da General Dynamics Corp, e em seguida produzi-los no Texas, onde os trabalhos estavam em perigo.
Fonte: Reuters – Tradução: Cavok
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