[Brasil] F-X2: Com Dilma no poder, Saab confia na venda de caças em 2012
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[Brasil] F-X2: Com Dilma no poder, Saab confia na venda de caças em 2012
F-X2: Com Dilma no poder, Saab confia na venda de caças em 2012
O caça demonstrador Gripen NG visto no Paris Air Show 2011.
A
substituição de Luiz Inácio Lula da Silva por Dilma Rousseff na
Presidência do Brasil animou a sueca Saab na concorrência para vender ao
Brasil inicialmente 36 aviões de caça. A empresa é a fabricante do
Gripen NG, um dos finalistas do negócio estratégico que pode trazer uma
nova tecnologia de produção ao Brasil e custar cerca de R$ 10 bilhões,
segundo estimativas. O modelo sueco concorre com o americano F-18 Super
Hornet (Boeing) e o francês Rafale (Dassault), preferido do
ex-presidente Lula.
Hoje, as negociações estão suspensas por causa do corte orçamentário
de R$ 50 bilhões do governo brasileiro, anunciado no início do ano. A
expectativa da Saab, no entanto, é que o projeto de reequipamento da
aeronáutica brasileira seja retomado já no ano que vem. O fato de o
Brasil ser comandando agora por Dilma Rousseff dá novo fôlego para os
concorrentes do Rafale.
“Há pessoas diferentes fazendo as coisas de maneira diferente, então
sim, acho que pode haver critérios diferentes (na escolha)”, limitou-se a
dizer o diretor para a campanha do Gripen NG no Brasil, Andrew
Wilkinson, referindo-se à troca no Planalto e no comando do Ministério
da Defesa. O ex-presidente Lula chegou a dizer em reuniões que havia
“uma preferência política” pelos caças franceses.
Com a mudança de poder no Brasil, o trunfo dos suecos é a melhor
oferta de transferência de tecnologia a um custo mais baixo. Sem poder
revelar valores, que são confidenciais, Wilkinson garante que o Gripen
NG deverá sair pela metade do custo dos seus concorrentes. O primeiro
modelo do Gripen já tem seis países como clientes, três deles parte da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan): República Tcheca,
Hungria e Reino Unido.
A versão NG ainda é um protótipo, mas para a Saab isso não é uma
desvantagem. Pelo contrário, o Brasil poderia participar da finalização
de um modelo em estágio já avançado, tendo assim acesso ao código-fonte
da aeronave e total autonomia para exportá-lo. “O Gripen ainda está
sendo desenhado e desenvolvido e o Brasil pode se envolver de perto com
essa produção”, diz o diretor para a campanha do Gripen NG no Brasil.
“Eu acho que essa é uma ambição brasileira: tornar-se independente na
produção. E a única forma de fazer é aprender construindo”, acrescentou.
Os franceses estão tendo dificuldades para exportar o Rafale. Até
agora, nenhuma unidade foi vendida para outros países. Devido à baixa
procura, o ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, chegou a
ameaçar uma suspensão a “médio prazo” do caça. O F-18 Super Hornet
também tem a desvantagem de não conseguir garantir a total transferência
de tecnologia, além de restringir a exportação de aeronaves para países
não aliados dos Estados Unidos.
A possibilidade de construção conjunta de um caça, mesmo que não seja
o mais sofisticado do ponto de vista bélico, é uma vantagem
significativa na opinião do brigadeiro José Carlos Pereira,
ex-presidente da Infraero. “O Brasil não está sofrendo a eminência de um
ataque, é o momento de se preparar. Essa é a grande oportunidade para
nossa engenharia entrar de cabeça nesse projeto”, disse, referindo-se ao
desenvolvimento do Gripen NG.
Para o brigadeiro, se o Brasil fosse considerar apenas o melhor
produto do ponto de vista do desempenho, compraria o modelo russo
Sukhoi, eliminado em etapas anteriores no projeto de compra do Brasil
pela difícil transferência de tecnologia e pelo alto consumo de
combustível.
Fonte: Terra
Via: Cavok
O caça demonstrador Gripen NG visto no Paris Air Show 2011.
A
substituição de Luiz Inácio Lula da Silva por Dilma Rousseff na
Presidência do Brasil animou a sueca Saab na concorrência para vender ao
Brasil inicialmente 36 aviões de caça. A empresa é a fabricante do
Gripen NG, um dos finalistas do negócio estratégico que pode trazer uma
nova tecnologia de produção ao Brasil e custar cerca de R$ 10 bilhões,
segundo estimativas. O modelo sueco concorre com o americano F-18 Super
Hornet (Boeing) e o francês Rafale (Dassault), preferido do
ex-presidente Lula.
Hoje, as negociações estão suspensas por causa do corte orçamentário
de R$ 50 bilhões do governo brasileiro, anunciado no início do ano. A
expectativa da Saab, no entanto, é que o projeto de reequipamento da
aeronáutica brasileira seja retomado já no ano que vem. O fato de o
Brasil ser comandando agora por Dilma Rousseff dá novo fôlego para os
concorrentes do Rafale.
“Há pessoas diferentes fazendo as coisas de maneira diferente, então
sim, acho que pode haver critérios diferentes (na escolha)”, limitou-se a
dizer o diretor para a campanha do Gripen NG no Brasil, Andrew
Wilkinson, referindo-se à troca no Planalto e no comando do Ministério
da Defesa. O ex-presidente Lula chegou a dizer em reuniões que havia
“uma preferência política” pelos caças franceses.
Com a mudança de poder no Brasil, o trunfo dos suecos é a melhor
oferta de transferência de tecnologia a um custo mais baixo. Sem poder
revelar valores, que são confidenciais, Wilkinson garante que o Gripen
NG deverá sair pela metade do custo dos seus concorrentes. O primeiro
modelo do Gripen já tem seis países como clientes, três deles parte da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan): República Tcheca,
Hungria e Reino Unido.
A versão NG ainda é um protótipo, mas para a Saab isso não é uma
desvantagem. Pelo contrário, o Brasil poderia participar da finalização
de um modelo em estágio já avançado, tendo assim acesso ao código-fonte
da aeronave e total autonomia para exportá-lo. “O Gripen ainda está
sendo desenhado e desenvolvido e o Brasil pode se envolver de perto com
essa produção”, diz o diretor para a campanha do Gripen NG no Brasil.
“Eu acho que essa é uma ambição brasileira: tornar-se independente na
produção. E a única forma de fazer é aprender construindo”, acrescentou.
Os franceses estão tendo dificuldades para exportar o Rafale. Até
agora, nenhuma unidade foi vendida para outros países. Devido à baixa
procura, o ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, chegou a
ameaçar uma suspensão a “médio prazo” do caça. O F-18 Super Hornet
também tem a desvantagem de não conseguir garantir a total transferência
de tecnologia, além de restringir a exportação de aeronaves para países
não aliados dos Estados Unidos.
A possibilidade de construção conjunta de um caça, mesmo que não seja
o mais sofisticado do ponto de vista bélico, é uma vantagem
significativa na opinião do brigadeiro José Carlos Pereira,
ex-presidente da Infraero. “O Brasil não está sofrendo a eminência de um
ataque, é o momento de se preparar. Essa é a grande oportunidade para
nossa engenharia entrar de cabeça nesse projeto”, disse, referindo-se ao
desenvolvimento do Gripen NG.
Para o brigadeiro, se o Brasil fosse considerar apenas o melhor
produto do ponto de vista do desempenho, compraria o modelo russo
Sukhoi, eliminado em etapas anteriores no projeto de compra do Brasil
pela difícil transferência de tecnologia e pelo alto consumo de
combustível.
Fonte: Terra
Via: Cavok
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