[Internacional] USAF divulga relatório sobre acidente com F-22 no Alasca
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[Internacional] USAF divulga relatório sobre acidente com F-22 no Alasca
USAF divulga relatório sobre acidente com F-22 no Alasca
Um caça F-22 Raptor passa por um processo de descongelamento na Base Aérea
Conjunta de Elmendorf-Richardson, no Alasca. (Foto: Senior Airman
Garrett Hothan / U.S. Air Force)
Um relatório da Força Aérea dos EUA divulgado ontem e disponível aqui, informou que o sistema de geração de oxigênio a bordo da aeronave parou de funcionar antes de em caça Lockheed Martin F-22 cair numa região no Alasca em novembro passado, matando o piloto.
Segundo o conselho de investigação de acidentes, o piloto Capitão
Jeffrey Haney não teve culpa, e não conseguiu ativar um suprimento de
oxigênio de emergência (EOS), que poderia ter salvo sua vida e a
aeronave.
A falha no sistema de sangria de ar do motor que alimenta o sistema
de geração de oxigênio embarcado (OBOGS) da Honeywell nos momentos antes
do acidente é uma nova reviravolta na história evolutiva.
Apenas dois meses após o acidente, a USAF reconheceu internamente sérias preocupações sobre o sistema de oxigênio do F-22. Em
janeiro, os caças F-22 da USAF foram limitados a voar abaixo de 25.000
pés (7.620 metros). A partir do dia 03 de maio, a USAF suspendeu todos
voos da frota de F-22 por mais de quatro meses, citando preocupações
sobre o sistema de oxigênio do piloto.
Embora os caças F-22 retomarem seus voos em setembro, a causa de dezenas de falhas no sistema de oxigênio relatados por vários anos nunca foi localizado.
Os investigadores disseram que Haney não conseguiu ativar o EOS
durante o período de 31s depois de seu suprimento de oxigênio normal
apresentar falha.
O suprimento de oxigênio do F-22 foi cortado automaticamente após os
computadores de bordo detectarem que a sangria de ar estava vazando para
fora do compartimento do motor, e que poderia causar um incêndio,
segundo o relatório. Os investigadores da USAF não puderam determinar a
causa do vazamento de ar.
Ao desligar o sistema de sangria de ar, ocasionou a falha do OBOGS, disse o relatório.
O relatório concluiu que Haney inadvertidamente apontou a aeronave
para o solo ao tentar ativar o EOS, um procedimento que faz com que o
piloto tenha que puxar para cima em um pequeno anel localizado na
lateral de seu assento ejetável.
Testes em simulador concluiram mais tarde que essa manobra pode ter
levado ao movimento inadvertido do manche ou movimentos do leme.
Os investigadores descartaram a perda de consciência como uma possível causa, apesar da possível privação de oxigênio.
Fonte: Flight Global
Via: Cavok
Um caça F-22 Raptor passa por um processo de descongelamento na Base Aérea
Conjunta de Elmendorf-Richardson, no Alasca. (Foto: Senior Airman
Garrett Hothan / U.S. Air Force)
Um relatório da Força Aérea dos EUA divulgado ontem e disponível aqui, informou que o sistema de geração de oxigênio a bordo da aeronave parou de funcionar antes de em caça Lockheed Martin F-22 cair numa região no Alasca em novembro passado, matando o piloto.
Segundo o conselho de investigação de acidentes, o piloto Capitão
Jeffrey Haney não teve culpa, e não conseguiu ativar um suprimento de
oxigênio de emergência (EOS), que poderia ter salvo sua vida e a
aeronave.
A falha no sistema de sangria de ar do motor que alimenta o sistema
de geração de oxigênio embarcado (OBOGS) da Honeywell nos momentos antes
do acidente é uma nova reviravolta na história evolutiva.
Apenas dois meses após o acidente, a USAF reconheceu internamente sérias preocupações sobre o sistema de oxigênio do F-22. Em
janeiro, os caças F-22 da USAF foram limitados a voar abaixo de 25.000
pés (7.620 metros). A partir do dia 03 de maio, a USAF suspendeu todos
voos da frota de F-22 por mais de quatro meses, citando preocupações
sobre o sistema de oxigênio do piloto.
Embora os caças F-22 retomarem seus voos em setembro, a causa de dezenas de falhas no sistema de oxigênio relatados por vários anos nunca foi localizado.
Os investigadores disseram que Haney não conseguiu ativar o EOS
durante o período de 31s depois de seu suprimento de oxigênio normal
apresentar falha.
O suprimento de oxigênio do F-22 foi cortado automaticamente após os
computadores de bordo detectarem que a sangria de ar estava vazando para
fora do compartimento do motor, e que poderia causar um incêndio,
segundo o relatório. Os investigadores da USAF não puderam determinar a
causa do vazamento de ar.
Ao desligar o sistema de sangria de ar, ocasionou a falha do OBOGS, disse o relatório.
O relatório concluiu que Haney inadvertidamente apontou a aeronave
para o solo ao tentar ativar o EOS, um procedimento que faz com que o
piloto tenha que puxar para cima em um pequeno anel localizado na
lateral de seu assento ejetável.
Testes em simulador concluiram mais tarde que essa manobra pode ter
levado ao movimento inadvertido do manche ou movimentos do leme.
Os investigadores descartaram a perda de consciência como uma possível causa, apesar da possível privação de oxigênio.
Fonte: Flight Global
Via: Cavok
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