[Internacional] Apesar do aperto, Espanha vai pagar 309 milhões de euros para Eurofighter
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[Internacional] Apesar do aperto, Espanha vai pagar 309 milhões de euros para Eurofighter
Apesar do aperto, Espanha vai pagar 309 milhões de euros para Eurofighter
Mesmo com esse pagamento e a renegociação do calendário dos próximos, dívida não será quitada tão cedo
Fontes governamentais disseram ao jornal El País que o Governo Espanhol prevê pagar 309 milhões de euros ao consórcio Eurofighter nas próximas semanas. O pagamento deverá ocorrer mesmo com os fortes ajustes orçamentários pelos quais passa a Espanha. Ainda assim, restará perto de 400 milhões de euros para pagar ao consórcio fabricante do caça Typhoon, pagamento que deverá ser feito no próximo ano.
Louis Gallois, da EADS (principal contratante do caça que é fabricado e utilizado na Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália) disse recentemente que a Defesa Espanhola devia perto de 600 milhões, e que essa cifra deveria chegar, no final do ano, a um bilhão devido a multas por atraso.
Na Espanha, a Defesa enfrenta dificuldades crescentes para fazer frente aos grandes programas de armamento, que somam mais de 31,6 bilhões de euros. O programa mais caro de todos é o do Eurofighter, em que o país se comprometeu a adquirir 87 aeronaves a um custo que chegava, em dezembro do ano passado, a 12 bilhões.
O secretário de Estado de Defesa da Espanha, Constantino Méndez, reconheceu recentemente no Congresso que o atual sistema de financiamento, baseado em adiantamenteos do Ministério da Indústria que logo são amortizados pela Defesa, é insustentável a médio prazo.
Para remediar, a Defesa renegociou o calendário de pagamentos dos programas, estendendo-os de 25 a 30 anos e cortou algumas encomendas. O helicóptero de transporte NH-90 passou de 45 pedidos para 38 – mas foi mantido o valor global em 1,26 bilhão de euros para incluir equipamentos e manutenção que não estavam inicialmente previstos no contrato.
Mas a situação deverá se agravar nos próximos anos, já que houve atrasos de pagamento que resultaram em multas, levando a mais custos. O atraso mais significativo é o que afeta o consórcio Eurofighter, que no ano passado sofreu uma demora no pagamento de 200 milhões de euros.
FONTE: El País (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTO: Ejército del Aire (Força Aérea Espanhola)
Via: Poder Aéreo
Mesmo com esse pagamento e a renegociação do calendário dos próximos, dívida não será quitada tão cedo
Fontes governamentais disseram ao jornal El País que o Governo Espanhol prevê pagar 309 milhões de euros ao consórcio Eurofighter nas próximas semanas. O pagamento deverá ocorrer mesmo com os fortes ajustes orçamentários pelos quais passa a Espanha. Ainda assim, restará perto de 400 milhões de euros para pagar ao consórcio fabricante do caça Typhoon, pagamento que deverá ser feito no próximo ano.
Louis Gallois, da EADS (principal contratante do caça que é fabricado e utilizado na Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália) disse recentemente que a Defesa Espanhola devia perto de 600 milhões, e que essa cifra deveria chegar, no final do ano, a um bilhão devido a multas por atraso.
Na Espanha, a Defesa enfrenta dificuldades crescentes para fazer frente aos grandes programas de armamento, que somam mais de 31,6 bilhões de euros. O programa mais caro de todos é o do Eurofighter, em que o país se comprometeu a adquirir 87 aeronaves a um custo que chegava, em dezembro do ano passado, a 12 bilhões.
O secretário de Estado de Defesa da Espanha, Constantino Méndez, reconheceu recentemente no Congresso que o atual sistema de financiamento, baseado em adiantamenteos do Ministério da Indústria que logo são amortizados pela Defesa, é insustentável a médio prazo.
Para remediar, a Defesa renegociou o calendário de pagamentos dos programas, estendendo-os de 25 a 30 anos e cortou algumas encomendas. O helicóptero de transporte NH-90 passou de 45 pedidos para 38 – mas foi mantido o valor global em 1,26 bilhão de euros para incluir equipamentos e manutenção que não estavam inicialmente previstos no contrato.
Mas a situação deverá se agravar nos próximos anos, já que houve atrasos de pagamento que resultaram em multas, levando a mais custos. O atraso mais significativo é o que afeta o consórcio Eurofighter, que no ano passado sofreu uma demora no pagamento de 200 milhões de euros.
FONTE: El País (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTO: Ejército del Aire (Força Aérea Espanhola)
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