[Internacional] Boeing deve ultrapassar o teto máximo de custos do KC-46A em US$ 500 milhões
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[Internacional] Boeing deve ultrapassar o teto máximo de custos do KC-46A em US$ 500 milhões
Boeing deve ultrapassar o teto máximo de custos do KC-46A em US$ 500 milhões
Concepção artística do Boeing KC-46A reabastecendo em voo um bombardeiro invisível B-2. (Foto: Boeing)
A Boeing está projetando exceder em até US$ 500 milhões o teto de
custos no seu contrato para desenvolver novos aviões de reabastecimento
para a Força Aérea dos EUA, ou cerca de US$ 200 milhões a mais do que as
estimativas anteriores, de acordo com o Departamento de Defesa. A
fabricante Boeing baseada em Chicago, que está desenvolvendo o
avião-tanque KC-46A usando a plataforma do 767, absorveu 100 por cento
de todos US$ 4,8 bilhões do contrato.
Membros do governo diseram em junho que a Boeing projetava exceder o
limite máximo em US$ 300 milhões. No dia 27 de julho um membro da Boeing
disse que a estimativa tinha reduzido ”um pouco.”
A estimativa mais recente elevou-se novamente e foi divulgada num
relatório de 37 páginas do setor de aquisição, a primeira revisão do
Pentágono do custo oficial que estima comprar 179 aeronaves, num
programa de US$ 51,7 bilhões, que inclui apoio à produção, pesquisa e
compra de aeronaves.
A estimativa aparece no mesmo momento que os processos de engenharia,
manufatura e desenvolvimento estão “progredindo bem, sem problemas
técnicos significativos”, disse o relatório. Uma grande revisão que
terminou em meados de agosto resultou numa linha de base do contrato,
com o custo, técnica e cronograma bem compreendidos e aprovados” que o
governo vai usar para “medir e gerenciar de perto o progresso da
Boeing.”
“O preço mais provável de conclusão, segundo o gerente do programa é
de US$ 5,3 bilhões, e segundo o contratante o mais provável é de US$ 5,1
bilhões,” de acordo com o documento obtido pela Bloomberg News.
“A estimativa do governo é maior do que a do contratante devido à
inclusão do risco associado ao agendar com o restante do
desenvolvimento”, disse. “A responsabilidade do governo está limitada em
US$ 4,8 bilhões.”
Zero lucro?
O Gerente do Programa General Brigadeiro Christopher Bogdan disse em
julho que se a Boeing “chegar a US$ 4,9 bilhões, vai ter lucro zero.”
O porta-voz da Boeing, Jerry Drelling, disse que não tinha comentários imediatos, mas que pretendia fornecer uma declaração.
O valor estimado para a compra de quatro aeronaves de desenvolvimento
e 175 aeronaves de produção inclui os 40,2 bilhões de dólares para a
aquisição. A decisão de produção full-rate está prevista para junho de
2017.
Os gastos de aquisição estão previstos para começar em 2015 com US$
1,6 bilhão, aumentando para US$ 2,6 bilhões em 2016 e US$ 3,2 bilhões em
2016. O cronograma de produção está estimado para fabricar as sete
primeiras aeronaves em 2015, 12 em 2016 e 15 por ano por ano até 2026,
com os seis finais dos 175 em 2027.
Mais de US$ 7,1 bilhões em fundos de desenvolvimento serão gastos até 2016.
O custo por aeronave de reabastecimento aéreo está estimado atualmente em US$ 288,8 milhões, disse o relatório.
Fonte: The Washington Post com Bloomberg
Via: Cavok
Concepção artística do Boeing KC-46A reabastecendo em voo um bombardeiro invisível B-2. (Foto: Boeing)
A Boeing está projetando exceder em até US$ 500 milhões o teto de
custos no seu contrato para desenvolver novos aviões de reabastecimento
para a Força Aérea dos EUA, ou cerca de US$ 200 milhões a mais do que as
estimativas anteriores, de acordo com o Departamento de Defesa. A
fabricante Boeing baseada em Chicago, que está desenvolvendo o
avião-tanque KC-46A usando a plataforma do 767, absorveu 100 por cento
de todos US$ 4,8 bilhões do contrato.
Membros do governo diseram em junho que a Boeing projetava exceder o
limite máximo em US$ 300 milhões. No dia 27 de julho um membro da Boeing
disse que a estimativa tinha reduzido ”um pouco.”
A estimativa mais recente elevou-se novamente e foi divulgada num
relatório de 37 páginas do setor de aquisição, a primeira revisão do
Pentágono do custo oficial que estima comprar 179 aeronaves, num
programa de US$ 51,7 bilhões, que inclui apoio à produção, pesquisa e
compra de aeronaves.
A estimativa aparece no mesmo momento que os processos de engenharia,
manufatura e desenvolvimento estão “progredindo bem, sem problemas
técnicos significativos”, disse o relatório. Uma grande revisão que
terminou em meados de agosto resultou numa linha de base do contrato,
com o custo, técnica e cronograma bem compreendidos e aprovados” que o
governo vai usar para “medir e gerenciar de perto o progresso da
Boeing.”
“O preço mais provável de conclusão, segundo o gerente do programa é
de US$ 5,3 bilhões, e segundo o contratante o mais provável é de US$ 5,1
bilhões,” de acordo com o documento obtido pela Bloomberg News.
“A estimativa do governo é maior do que a do contratante devido à
inclusão do risco associado ao agendar com o restante do
desenvolvimento”, disse. “A responsabilidade do governo está limitada em
US$ 4,8 bilhões.”
Zero lucro?
O Gerente do Programa General Brigadeiro Christopher Bogdan disse em
julho que se a Boeing “chegar a US$ 4,9 bilhões, vai ter lucro zero.”
O porta-voz da Boeing, Jerry Drelling, disse que não tinha comentários imediatos, mas que pretendia fornecer uma declaração.
O valor estimado para a compra de quatro aeronaves de desenvolvimento
e 175 aeronaves de produção inclui os 40,2 bilhões de dólares para a
aquisição. A decisão de produção full-rate está prevista para junho de
2017.
Os gastos de aquisição estão previstos para começar em 2015 com US$
1,6 bilhão, aumentando para US$ 2,6 bilhões em 2016 e US$ 3,2 bilhões em
2016. O cronograma de produção está estimado para fabricar as sete
primeiras aeronaves em 2015, 12 em 2016 e 15 por ano por ano até 2026,
com os seis finais dos 175 em 2027.
Mais de US$ 7,1 bilhões em fundos de desenvolvimento serão gastos até 2016.
O custo por aeronave de reabastecimento aéreo está estimado atualmente em US$ 288,8 milhões, disse o relatório.
Fonte: The Washington Post com Bloomberg
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