[Portugal] Força Aérea vai ter de “cortar” 30 por cento nas horas de voo em 2012
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[Portugal] Força Aérea vai ter de “cortar” 30 por cento nas horas de voo em 2012
Força Aérea vai ter de “cortar” 30 por cento nas horas de voo em 2012
situação de maior contenção", declarou à agência Lusa o general José Pinheiro.
O CEMFA falava no final de uma audição de quase três horas na Comissão Parlamentar de Defesa, que decorreu à porta fechada.
"Vou ter de voar menos, as horas de voo são directamente relacionadas com o Orçamento disponível", sublinhou.
O chefe militar disse ainda ter "a certeza" de que as "missões críticas" da Força Aérea - como a busca e salvamento e missões de soberania - "vão continuar a ser feitas", embora "noutras condições" e "com menos pilotos".
José Pinheiro adiantou que a redução nas verbas para voo anda "na casa dos 30 por cento" e que no próximo ano a
Força Aérea Portuguesa vai voar cerca de 17.000 horas, quando este ano tinha planeadas 23.400 horas.
"Vamos gerir da melhor maneira possível o Orçamento que nos é atribuído tentando minimizar o impacto, mas
obviamente que há impacto", reconheceu, manifestando "esperança de que o futuro será melhor".
As despesas do Estado com a Defesa Nacional vão diminuir 3,9 por cento no próximo ano, estando previsto um corte
de 30 por cento nos encargos com saúde, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2012.
Segundo a proposta de lei do Governo, a despesa total consolidada do ministério da Defesa Nacional em 2012
ascende a 2.216 milhões de euros (contra 2.305,6 milhões de euros estimados em 2011).
O CEMFA afirmou ainda que o congelamento das promoções está a afectar as Forças Armadas e admitiu ter postos de
comando ocupados por militares de posto inferior a oficial-general.
"As Forças Armadas, sendo uma estrutura hierarquizada, em que as competências estão muitas vezes relacionadas com a hierarquia e o posto, são naturalmente afectadas, a Força Aérea neste momento está, como os
outros ramos, a ser afectada por isso", disse à agência Lusa o general José Pinheiro.
O CEMFA disse esperar ver esta restrição "minimizada". "Aguardemos melhores dias", reforçou, defendendo que é
preciso "trabalhar em conjunto" para resolver o problema e encontrar "soluções".
O general José Pinheiro admitiu ainda ter "neste momento lugares de oficial-general que estão providos por pessoas de
posto inferior".
O chefe militar referiu no entanto que "o fundamental é que a missão está a ser cumprida" e que não é "bom para a
coesão que se promovam só oficiais-generais e não se promova noutros postos".
"Será algo que está a ser visto e que tenho esperança que possa vir a ser resolvido da melhor maneira possível, mas
não sei qual é", concluiu.
Os chefes do Exército e da Marinha, assim como o próprio chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas
(CEMGFA), também já tinham manifestado a sua preocupação com o congelamento das promoções e o seu efeito da estrutura das Forças Armadas.
Fonte: publico.pt
Via: IFROnline
O chefe do Estado-Maior da Força AéreaÉ uma proposta restritiva, que nos vai obrigar a adaptar, vamos ter de voar menos, vamos ter de nos adaptar a uma
(CEMFA) afirmou hoje que a proposta de Orçamento para 2012 vai obrigar a
uma redução de cerca de 30 por cento nas horas de voo e a mais
"contenção" no ramo.
situação de maior contenção", declarou à agência Lusa o general José Pinheiro.
O CEMFA falava no final de uma audição de quase três horas na Comissão Parlamentar de Defesa, que decorreu à porta fechada.
"Vou ter de voar menos, as horas de voo são directamente relacionadas com o Orçamento disponível", sublinhou.
O chefe militar disse ainda ter "a certeza" de que as "missões críticas" da Força Aérea - como a busca e salvamento e missões de soberania - "vão continuar a ser feitas", embora "noutras condições" e "com menos pilotos".
José Pinheiro adiantou que a redução nas verbas para voo anda "na casa dos 30 por cento" e que no próximo ano a
Força Aérea Portuguesa vai voar cerca de 17.000 horas, quando este ano tinha planeadas 23.400 horas.
"Vamos gerir da melhor maneira possível o Orçamento que nos é atribuído tentando minimizar o impacto, mas
obviamente que há impacto", reconheceu, manifestando "esperança de que o futuro será melhor".
As despesas do Estado com a Defesa Nacional vão diminuir 3,9 por cento no próximo ano, estando previsto um corte
de 30 por cento nos encargos com saúde, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2012.
Segundo a proposta de lei do Governo, a despesa total consolidada do ministério da Defesa Nacional em 2012
ascende a 2.216 milhões de euros (contra 2.305,6 milhões de euros estimados em 2011).
O CEMFA afirmou ainda que o congelamento das promoções está a afectar as Forças Armadas e admitiu ter postos de
comando ocupados por militares de posto inferior a oficial-general.
"As Forças Armadas, sendo uma estrutura hierarquizada, em que as competências estão muitas vezes relacionadas com a hierarquia e o posto, são naturalmente afectadas, a Força Aérea neste momento está, como os
outros ramos, a ser afectada por isso", disse à agência Lusa o general José Pinheiro.
O CEMFA disse esperar ver esta restrição "minimizada". "Aguardemos melhores dias", reforçou, defendendo que é
preciso "trabalhar em conjunto" para resolver o problema e encontrar "soluções".
O general José Pinheiro admitiu ainda ter "neste momento lugares de oficial-general que estão providos por pessoas de
posto inferior".
O chefe militar referiu no entanto que "o fundamental é que a missão está a ser cumprida" e que não é "bom para a
coesão que se promovam só oficiais-generais e não se promova noutros postos".
"Será algo que está a ser visto e que tenho esperança que possa vir a ser resolvido da melhor maneira possível, mas
não sei qual é", concluiu.
Os chefes do Exército e da Marinha, assim como o próprio chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas
(CEMGFA), também já tinham manifestado a sua preocupação com o congelamento das promoções e o seu efeito da estrutura das Forças Armadas.
Fonte: publico.pt
Via: IFROnline
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