[Brasil] Aeronaves C-130 Hercules da FAB em plena atividade
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[Brasil] Aeronaves C-130 Hercules da FAB em plena atividade
Aeronaves C-130 Hercules da FAB em plena atividade
A aeronave C-130 Hercules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de
Transporte (1º/1º GT), o Esquadrão Gordo, partiu no dia 6 de novembro
para a Antártica. (Foto: Seção de Comunicação Social do 1º/1º GT)
Nessa semana, as aeronaves Lockheed C-130 Hercules, dos esquadrões do
1º/1º GT e do 1º GTT da Força Aérea Brasileira estão em plena
atividade, participando em um exercício de busca e salvamento em
Florianópolis, a Operação Cascoral, e na missão de ressuprimento na
Antártica, a partir de uma base chilena.
A aeronave Hércules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de
Transporte (1º/1º GT), o Esquadrão Gordo, já está no Chile para a missão
de ressuprimento da Estação Antártica Comandante Ferraz . O avião
partiu no domingo (6/11) do Rio de Janeiro. Há 28 anos, os Hércules do
Esquadrão Gordo transportam cargas, víveres, equipamentos, roupas e
cartas para a estação, em até dez viagens por ano, que duram
aproximadamente cinco dias a partir de Punta Arenas, no Chile. Os
alimentos perecíveis são comprados também no Chile, e, de lá, partem com
a aeronave para o continente gelado. Sem este auxílio, torna-se difícil
viver em um local isolado, em que as temperaturas podem chegar a –
65ºC.
As cargas de ressuprimento são lançadas no ar pela aeronave C-130 Hercules
do 1º/1º GT. (Foto: Seção de Comunicação Social do 1º/1º GT)
“A pista fica em uma Base Chilena que é próxima da Estação Brasileira. O
Hércules pousa no verão e no inverno, mas dois navios da Marinha fazem o
transporte das cargas até a estação somente no verão. No inverno, o mar
fica congelado e lançamos as cargas na Estação Cmte Ferraz. A missão é
toda planejada antes, mas podem surgir imprevistos, como a variação
constante da meteorologia no continente Antártico”, conta o Chefe de
Operações do 1º/1º GT e instrutor antártico, Major Aviador Leonardo
Guedes, que há cinco anos faz esta viagem.
Os pilotos da Missão Antártica são formados no Esquadrão Gordo. Os
alunos fazem o Curso de Tripulantes Antárticos, composto de uma parte
teórica, uma parte de instrução aérea e do curso de sobrevivência no
gelo. Os oficiais passam de quatro a cinco dias na Cordilheira dos Andes
com instrutores da Forças Especiais da Força Aérea Chilena. Entre
outras atividades, os alunos antárticos constroem abrigos com a própria
neve e os utilizam durante a sobrevivência.
“Somente o C-130, entre as aeronaves da FAB, tem hoje condições de
operar durante todo o ano na Antártica, e somente o 1°/1° GT realiza
estas missões no Brasil. As tripulações que o operam são compostas por
instrutores que foram submetidos a Conselho Operacional. O processo
seletivo é bastante restrito justamente para a máxima segurança nas
missões”, explica o Major Leonardo.
Ser piloto da Missão Antártica é um orgulho para quem serve no
Esquadrão Gordo, já que é o último grau que se atinge na
operacionalidade da organização militar. Todos os tripulantes antárticos
têm, no mínimo, quatro anos na unidade e, depois de formados, realizam,
pelo menos, um voo no verão e outro no inverno para se tornarem pilotos
operacionais. A última turma foi formada em setembro deste ano.
Operação Cascoral
Os militares do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1°GTT), do Rio de
Janeiro (RJ), realizaram a Operação Cascoral na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) entre os dias 29/10 e 02/11. O treinamento teve
como objetivo o aprimoramento do efetivo em busca e salvamento, com exercícios de observação, lançamento de botes e kits salva-vidas, durante o dia e à noite.
O posicionamento geográfico favorável e o tráfego aéreo menos
intenso, comparado ao do Rio de Janeiro, foram fatores preponderantes
para a realização da operação no Sul. Foram empregadas as aeronaves
C-130 Hércules no treinamento.
Fonte: Agência da Força Aérea e BAFL
Via: Cavok
A aeronave C-130 Hercules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de
Transporte (1º/1º GT), o Esquadrão Gordo, partiu no dia 6 de novembro
para a Antártica. (Foto: Seção de Comunicação Social do 1º/1º GT)
Nessa semana, as aeronaves Lockheed C-130 Hercules, dos esquadrões do
1º/1º GT e do 1º GTT da Força Aérea Brasileira estão em plena
atividade, participando em um exercício de busca e salvamento em
Florianópolis, a Operação Cascoral, e na missão de ressuprimento na
Antártica, a partir de uma base chilena.
A aeronave Hércules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de
Transporte (1º/1º GT), o Esquadrão Gordo, já está no Chile para a missão
de ressuprimento da Estação Antártica Comandante Ferraz . O avião
partiu no domingo (6/11) do Rio de Janeiro. Há 28 anos, os Hércules do
Esquadrão Gordo transportam cargas, víveres, equipamentos, roupas e
cartas para a estação, em até dez viagens por ano, que duram
aproximadamente cinco dias a partir de Punta Arenas, no Chile. Os
alimentos perecíveis são comprados também no Chile, e, de lá, partem com
a aeronave para o continente gelado. Sem este auxílio, torna-se difícil
viver em um local isolado, em que as temperaturas podem chegar a –
65ºC.
As cargas de ressuprimento são lançadas no ar pela aeronave C-130 Hercules
do 1º/1º GT. (Foto: Seção de Comunicação Social do 1º/1º GT)
“A pista fica em uma Base Chilena que é próxima da Estação Brasileira. O
Hércules pousa no verão e no inverno, mas dois navios da Marinha fazem o
transporte das cargas até a estação somente no verão. No inverno, o mar
fica congelado e lançamos as cargas na Estação Cmte Ferraz. A missão é
toda planejada antes, mas podem surgir imprevistos, como a variação
constante da meteorologia no continente Antártico”, conta o Chefe de
Operações do 1º/1º GT e instrutor antártico, Major Aviador Leonardo
Guedes, que há cinco anos faz esta viagem.
Os pilotos da Missão Antártica são formados no Esquadrão Gordo. Os
alunos fazem o Curso de Tripulantes Antárticos, composto de uma parte
teórica, uma parte de instrução aérea e do curso de sobrevivência no
gelo. Os oficiais passam de quatro a cinco dias na Cordilheira dos Andes
com instrutores da Forças Especiais da Força Aérea Chilena. Entre
outras atividades, os alunos antárticos constroem abrigos com a própria
neve e os utilizam durante a sobrevivência.
“Somente o C-130, entre as aeronaves da FAB, tem hoje condições de
operar durante todo o ano na Antártica, e somente o 1°/1° GT realiza
estas missões no Brasil. As tripulações que o operam são compostas por
instrutores que foram submetidos a Conselho Operacional. O processo
seletivo é bastante restrito justamente para a máxima segurança nas
missões”, explica o Major Leonardo.
Ser piloto da Missão Antártica é um orgulho para quem serve no
Esquadrão Gordo, já que é o último grau que se atinge na
operacionalidade da organização militar. Todos os tripulantes antárticos
têm, no mínimo, quatro anos na unidade e, depois de formados, realizam,
pelo menos, um voo no verão e outro no inverno para se tornarem pilotos
operacionais. A última turma foi formada em setembro deste ano.
Operação Cascoral
Os militares do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1°GTT), do Rio de
Janeiro (RJ), realizaram a Operação Cascoral na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) entre os dias 29/10 e 02/11. O treinamento teve
como objetivo o aprimoramento do efetivo em busca e salvamento, com exercícios de observação, lançamento de botes e kits salva-vidas, durante o dia e à noite.
O posicionamento geográfico favorável e o tráfego aéreo menos
intenso, comparado ao do Rio de Janeiro, foram fatores preponderantes
para a realização da operação no Sul. Foram empregadas as aeronaves
C-130 Hércules no treinamento.
Fonte: Agência da Força Aérea e BAFL
Via: Cavok
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