[Brasil] F-X2: Saab investirá US$ 50 milhões em centro de pesquisa tecnológica no Brasil
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[Brasil] F-X2: Saab investirá US$ 50 milhões em centro de pesquisa tecnológica no Brasil
F-X2: Saab investirá US$ 50 milhões em centro de pesquisa tecnológica no Brasil
Caça Gripen NG Demonstrator da Saab durante decolagem da Base da RAF de Fairford, Reino Unido. (Foto: Steve Staunton)
A Suécia quer provar que suas promessas de parcerias empresariais e de transferência de tecnologia com o Brasil vão além de mera retórica
diplomática e comercial. Ações concretas foram iniciadas para mostrar
que há mais do que intenções. Um dos principais incentivadores dessa
nova “ofensiva” — iniciada no século passado com a instalação de várias
companhias suecas no Brasil — é a fabricante de aeronaves Saab. A
empresa decidiu apostar em projetos com companhias nacionais e liderar,
com um investimento de US$ 50 milhões nos próximos cinco anos, a criação
de um centro de pesquisa e desenvolvimento tecnológico aberto a
universidades e empresas de ambos os países.
“No Brasil, buscamos mais do que clientes, queremos parceiros”, disse
ao Correio o diretor executivo da divisão de aviões da Saab, Håkan
Buskhe. Ele está à frente de uma das propostas para a bilionária venda
de 36 aviões caças-bombardeiros à Força Aérea Brasileira (FAB). Os seus
Gripen NG disputam com os franceses Rafale, da Dassault, e com os Super
Hornet F/A-18, da Boeing, dos Estados Unidos. Buskhe ressaltou que é
muito importante vencer essa concorrência, mas que, tão relevante quanto
isso, é firmar no país uma base adequada aos interesses da empresa.
Segundo ele, o território brasileiro é uma excelente porta de entrada
para a ampliação dos negócios na América Latina e em outros países
emergentes.
Assim, mesmo sem contrato com a FAB, a Saab não só começou a buscar
sócios para futuros trabalhos em alguma das áreas em que atua —
segurança e defesa, radares e integração de sistemas para transferência
de dados, por exemplo — como iniciou alguns projetos. “Fomos
encarregados de desenvolver partes da fuselagem e das asas do Gripen NG,
e participaremos na preparação do Sea Gripen (versão do jato para
porta-aviões)”, revelou o diretor executivo da desenvolvedora brasileira
de aeroestruturas Akaer, César Silva. Nos últimos três anos, as duas
empresas investiram US$ 10 milhões em operações associadas, dos quais
US$ 7,5 milhões dos suecos. Os recursos foram destinados à preparação da
infraestrutura para a atividade conjunta na empresa localizada em São
José dos Campos.
Fonte: Correio Braziliense – Manuel Martínez / NOTIMP
Via: Cavok
Caça Gripen NG Demonstrator da Saab durante decolagem da Base da RAF de Fairford, Reino Unido. (Foto: Steve Staunton)
A Suécia quer provar que suas promessas de parcerias empresariais e de transferência de tecnologia com o Brasil vão além de mera retórica
diplomática e comercial. Ações concretas foram iniciadas para mostrar
que há mais do que intenções. Um dos principais incentivadores dessa
nova “ofensiva” — iniciada no século passado com a instalação de várias
companhias suecas no Brasil — é a fabricante de aeronaves Saab. A
empresa decidiu apostar em projetos com companhias nacionais e liderar,
com um investimento de US$ 50 milhões nos próximos cinco anos, a criação
de um centro de pesquisa e desenvolvimento tecnológico aberto a
universidades e empresas de ambos os países.
“No Brasil, buscamos mais do que clientes, queremos parceiros”, disse
ao Correio o diretor executivo da divisão de aviões da Saab, Håkan
Buskhe. Ele está à frente de uma das propostas para a bilionária venda
de 36 aviões caças-bombardeiros à Força Aérea Brasileira (FAB). Os seus
Gripen NG disputam com os franceses Rafale, da Dassault, e com os Super
Hornet F/A-18, da Boeing, dos Estados Unidos. Buskhe ressaltou que é
muito importante vencer essa concorrência, mas que, tão relevante quanto
isso, é firmar no país uma base adequada aos interesses da empresa.
Segundo ele, o território brasileiro é uma excelente porta de entrada
para a ampliação dos negócios na América Latina e em outros países
emergentes.
Assim, mesmo sem contrato com a FAB, a Saab não só começou a buscar
sócios para futuros trabalhos em alguma das áreas em que atua —
segurança e defesa, radares e integração de sistemas para transferência
de dados, por exemplo — como iniciou alguns projetos. “Fomos
encarregados de desenvolver partes da fuselagem e das asas do Gripen NG,
e participaremos na preparação do Sea Gripen (versão do jato para
porta-aviões)”, revelou o diretor executivo da desenvolvedora brasileira
de aeroestruturas Akaer, César Silva. Nos últimos três anos, as duas
empresas investiram US$ 10 milhões em operações associadas, dos quais
US$ 7,5 milhões dos suecos. Os recursos foram destinados à preparação da
infraestrutura para a atividade conjunta na empresa localizada em São
José dos Campos.
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