[Brasil] Infraero desperdiça milhões com projetos
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[Brasil] Infraero desperdiça milhões com projetos
Infraero desperdiça milhões com projetos
Estudo da consultoria EBP para o novo terminal de passageiros de Guarulhos é o terceiro contratado desde 1996 Valor de R$ 7 milhões deve ser pago pelo consórcio vencedor do leilão de concessão, a ser realizado em janeiro
MARIANA BARBOSA
SÃO PAULO
O projeto apresentado pela consultoria EBP (Estruturadora Brasileira de Projetos) para o terceiro terminal de passageiros de Guarulhos é o terceiro a ser contratado para a ampliação do aeroporto desde 1996.
O custo de R$ 7 milhões será pago pelo consórcio vencedor do leilão de concessão. A Infraero será sócia com até 49% de participação. Somente com o projeto anterior, a estatal gastou R$ 22 milhões. Os dois primeiros foram para "a gaveta".
O novo projeto é assinado pelos arquitetos Sérgio Athié e Ivo Wohnrath, em parceria com um escritório americano associado à consultoria de aeroportos Leigh Fisher.
Ele é mais flexível que os anteriores: prevê ampliações graduais, em quatro fases, ao longo dos próximos 30 anos. O investimento previsto é de R$ 5,2 bilhões, valor que inclui, além do terminal de passageiros, outras melhorias.
O primeiro projeto para o terceiro terminal de Guarulhos foi contratado em 1996, junto à consultoria de projetos de engenharia Figueiredo Ferraz. Procurada, a Infraero não informou, até a conclusão desta edição, quanto pagou pelo projeto.
Ele previa um terminal para 12 milhões de passageiros a um custo de R$ 711 milhões. O projeto foi questionado e refeito até que, em 2004, as obras já estavam orçadas em mais de R$ 1,1 bilhão.
A Infraero chegou a abrir licitação para a execução das obras. Mas o processo não passou da fase de pré-qualificação de propostas e foi revogado em 2008.
Em 2009, a Infraero abandonou oficialmente o trabalho da Figueiredo Ferraz e abriu concorrência internacional para a elaboração de um novo projeto.
Desta vez, o vencedor foi o consórcio MAG (PJJ Malucelli, Andrade e Rezende Engenharia de Projetos e Gabinete de Projetação Arquitetônica). O projeto custou R$ 22,6 milhões à Infraero e previa um terminal com capacidade para 42 milhões de passageiros. O desenho é assinado pelo escritório paulistano de arquitetura Mario Biselli e Artur Katchborian, em coautoria com Gicele Alves. A previsão de investimentos era R$ 716 milhões na primeira fase, até 2013 (equivalente a 40% do total da obra).
De acordo com o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittenncourt, a Infraero vai oferecer o projeto do consórcio MAG para o vencedor do leilão de Guarulhos. "O vencedor está livre para executar o projeto [arquitetônico e de engenharia] que desejar. Não precisa seguir nem o da EBP."
No entanto, para cumprir as metas de conforto e capacidade do edital, será preciso seguir um projeto flexível, que permita ampliações graduais, como o da EBP.
Fonte: Folha de S.Paulo
Via: NOTIMP
Estudo da consultoria EBP para o novo terminal de passageiros de Guarulhos é o terceiro contratado desde 1996 Valor de R$ 7 milhões deve ser pago pelo consórcio vencedor do leilão de concessão, a ser realizado em janeiro
MARIANA BARBOSA
SÃO PAULO
O projeto apresentado pela consultoria EBP (Estruturadora Brasileira de Projetos) para o terceiro terminal de passageiros de Guarulhos é o terceiro a ser contratado para a ampliação do aeroporto desde 1996.
O custo de R$ 7 milhões será pago pelo consórcio vencedor do leilão de concessão. A Infraero será sócia com até 49% de participação. Somente com o projeto anterior, a estatal gastou R$ 22 milhões. Os dois primeiros foram para "a gaveta".
O novo projeto é assinado pelos arquitetos Sérgio Athié e Ivo Wohnrath, em parceria com um escritório americano associado à consultoria de aeroportos Leigh Fisher.
Ele é mais flexível que os anteriores: prevê ampliações graduais, em quatro fases, ao longo dos próximos 30 anos. O investimento previsto é de R$ 5,2 bilhões, valor que inclui, além do terminal de passageiros, outras melhorias.
O primeiro projeto para o terceiro terminal de Guarulhos foi contratado em 1996, junto à consultoria de projetos de engenharia Figueiredo Ferraz. Procurada, a Infraero não informou, até a conclusão desta edição, quanto pagou pelo projeto.
Ele previa um terminal para 12 milhões de passageiros a um custo de R$ 711 milhões. O projeto foi questionado e refeito até que, em 2004, as obras já estavam orçadas em mais de R$ 1,1 bilhão.
A Infraero chegou a abrir licitação para a execução das obras. Mas o processo não passou da fase de pré-qualificação de propostas e foi revogado em 2008.
Em 2009, a Infraero abandonou oficialmente o trabalho da Figueiredo Ferraz e abriu concorrência internacional para a elaboração de um novo projeto.
Desta vez, o vencedor foi o consórcio MAG (PJJ Malucelli, Andrade e Rezende Engenharia de Projetos e Gabinete de Projetação Arquitetônica). O projeto custou R$ 22,6 milhões à Infraero e previa um terminal com capacidade para 42 milhões de passageiros. O desenho é assinado pelo escritório paulistano de arquitetura Mario Biselli e Artur Katchborian, em coautoria com Gicele Alves. A previsão de investimentos era R$ 716 milhões na primeira fase, até 2013 (equivalente a 40% do total da obra).
De acordo com o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittenncourt, a Infraero vai oferecer o projeto do consórcio MAG para o vencedor do leilão de Guarulhos. "O vencedor está livre para executar o projeto [arquitetônico e de engenharia] que desejar. Não precisa seguir nem o da EBP."
No entanto, para cumprir as metas de conforto e capacidade do edital, será preciso seguir um projeto flexível, que permita ampliações graduais, como o da EBP.
Fonte: Folha de S.Paulo
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Re: [Brasil] Infraero desperdiça milhões com projetos
E eu aqui precisando para monta um i7
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"Voar é basicamente pilotar uma máquina especial, consideradas apenas: inteligência e técnica humanas. Mas não será só isto, com certeza, pois se misturam a cada instante, êxtase prazeroso e temores repentinos, causados por esta mistura de metais, combustíveis, óleos, mostradores, turbilhões, pressões, vento, granizo, chuvas, escuros, claros, suavidades e brutalidades eventuais."
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