[Internacional] Senado dos EUA propõe um congelamento na taxa de produção do F-35 por 4 anos
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[Internacional] Senado dos EUA propõe um congelamento na taxa de produção do F-35 por 4 anos
Senado dos EUA propõe um congelamento na taxa de produção do F-35 por 4 anos
A linha de produção do caça F-35 na unidade da Lockheed de Fort Worth, Texas.
A semana passada não foi muito boa para o Joint Strike Fighter, pois o
Comitê de Aquisições do Senado dos EUA recomendou um corte de US$ 695
milhões para o programa do caça F-35. Com base nesse corte, a produção
dos caças F-35 poderá ficar com uma taxa de produção de 32 aeronaves
anuais nos próximos 4 anos, caso esse projeto seja transformado em lei.
Em uma declaração preparada, o presidente da comissão Daniel Inouye
disse que, embora o comitê ainda apóie o programa e acredita que ele
está mostrando progressos, os atrasos e custos ainda existem.
Inouye disse que “o programa de teste está apenas 10 por cento
concluído, mas os pedidos continuam aumentando a produção de aeronaves
nos anos fiscais de 2012 e 2013. Recomendamos manter a produção no ano
fiscal de 2011 nos níveis por mais dois anos, a fim de limitar a
crescimento dos custos anuais. Para cada aeronave que construímos no
início do programa de teste, teremos que pagar muitos milhões no futuro
para corrigir os problemas que foram identificados na fase de testes.”
A publicação Aviation Week citou a senadora Kay Bailey Hutchison, do
Texas (onde Lockheed Martin tem a sua sede), que não se opôs à idéia,
mas frizou que esse congelamento poderá aumentar ainda mais os custos.
A senadora disse que “os 695 milhões de dólares estavam sendo
trabalhados com o Pentágono, e ela acha que se o departamento puder
estourar o seu plano de reestruturação, o corte não será problemático.”
“Eu só não quero ter uma moratória com o menor número, pois ao se
passar tanto tempo, você poderá não cumprir as metas financeiras”, disse
Hutchison. “Acho que permanecer neste nível por mais um ano
provavelmente não vai matar o problema, mas acho que depois disso ele
não será exterminado, mas sim aumentará os custos. Financiá-lo a este
nível é trabalhar para fora das projeções.
Embora seja verdade que esta é uma recomendação para o orçamento de
2012, não é necessariamente o caso, como sugere Hutchinson, que o corte
só vá durar um ano. Novamente, os programas do caça e de aquisição dos
EUA continuam lutando mesmo quando as coisas estão parecendo sombrias e
os custos estão crescendo rapidamente.
Talvez o Pentágono, na verdade, tenha tomado a iniciativa de encomendar mais caças Boeing F-18 Super Hornet para conter esses atrasos na produção do F-35.
Em uma carta ao senador John Cornyn, do Texas, o subsecretário de
Aquisição Ashton Carter escreveu que o departamento de defesa ainda está
comprometido com o F-35 e minimizando os custos.
Mas ao comprar adicionais caças F-18E/Fs “foi um reconhecimento” que
um atraso na compra do F-35 da versão da Marinha “iria abrandar o
ritmo” das aeronaves que chegariam a frota, disse Carter.
A Marinha estima que somente começará a receber seus caças em 2015,
vendo um déficit no número necessário de caças para seus 11
porta-aviões, escreveu Carter.
Ainda assim, “o F-35 é uma prioridade muito alta e a taxa de produção
não será reduzida apenas para pagar outras contas no orçamento”,
escreveu Carter.
O Pentágono pediu US$ 1,9 bilhões no ano passado para mais 22 caças
F-18s e US$ 2,6 bilhões para mais 28 em 2012, sendo que parte desse
dinheiro veio de um conjunto de investimentos de US$ 12 bilhões que o
Pentágono cortou no ano passado ou transferiu do programa F-35, citando a
necessidade de testes adicionais de seu principal programa de armas.
O processo de montagem do caça F-35C da Lockheed Martin.
Separadamente, na fábrica da Lockheed em Marietta, Georgia, foi entregue o primeiro centro de estrutura da asa à linha de montagem final do F-35 em Fort Worth, Texas.
O trabalho de montagem das caixas das asas foi transferido para a
Geórgia após o Departamento de Defesa rescindir o contrato para o caça
F-22A Raptor com a Lockheed, que também está sendo produzido na unidade
de Marietta.
Fonte: Cavok
A linha de produção do caça F-35 na unidade da Lockheed de Fort Worth, Texas.
A semana passada não foi muito boa para o Joint Strike Fighter, pois o
Comitê de Aquisições do Senado dos EUA recomendou um corte de US$ 695
milhões para o programa do caça F-35. Com base nesse corte, a produção
dos caças F-35 poderá ficar com uma taxa de produção de 32 aeronaves
anuais nos próximos 4 anos, caso esse projeto seja transformado em lei.
Em uma declaração preparada, o presidente da comissão Daniel Inouye
disse que, embora o comitê ainda apóie o programa e acredita que ele
está mostrando progressos, os atrasos e custos ainda existem.
Inouye disse que “o programa de teste está apenas 10 por cento
concluído, mas os pedidos continuam aumentando a produção de aeronaves
nos anos fiscais de 2012 e 2013. Recomendamos manter a produção no ano
fiscal de 2011 nos níveis por mais dois anos, a fim de limitar a
crescimento dos custos anuais. Para cada aeronave que construímos no
início do programa de teste, teremos que pagar muitos milhões no futuro
para corrigir os problemas que foram identificados na fase de testes.”
A publicação Aviation Week citou a senadora Kay Bailey Hutchison, do
Texas (onde Lockheed Martin tem a sua sede), que não se opôs à idéia,
mas frizou que esse congelamento poderá aumentar ainda mais os custos.
A senadora disse que “os 695 milhões de dólares estavam sendo
trabalhados com o Pentágono, e ela acha que se o departamento puder
estourar o seu plano de reestruturação, o corte não será problemático.”
“Eu só não quero ter uma moratória com o menor número, pois ao se
passar tanto tempo, você poderá não cumprir as metas financeiras”, disse
Hutchison. “Acho que permanecer neste nível por mais um ano
provavelmente não vai matar o problema, mas acho que depois disso ele
não será exterminado, mas sim aumentará os custos. Financiá-lo a este
nível é trabalhar para fora das projeções.
Embora seja verdade que esta é uma recomendação para o orçamento de
2012, não é necessariamente o caso, como sugere Hutchinson, que o corte
só vá durar um ano. Novamente, os programas do caça e de aquisição dos
EUA continuam lutando mesmo quando as coisas estão parecendo sombrias e
os custos estão crescendo rapidamente.
Talvez o Pentágono, na verdade, tenha tomado a iniciativa de encomendar mais caças Boeing F-18 Super Hornet para conter esses atrasos na produção do F-35.
Em uma carta ao senador John Cornyn, do Texas, o subsecretário de
Aquisição Ashton Carter escreveu que o departamento de defesa ainda está
comprometido com o F-35 e minimizando os custos.
Mas ao comprar adicionais caças F-18E/Fs “foi um reconhecimento” que
um atraso na compra do F-35 da versão da Marinha “iria abrandar o
ritmo” das aeronaves que chegariam a frota, disse Carter.
A Marinha estima que somente começará a receber seus caças em 2015,
vendo um déficit no número necessário de caças para seus 11
porta-aviões, escreveu Carter.
Ainda assim, “o F-35 é uma prioridade muito alta e a taxa de produção
não será reduzida apenas para pagar outras contas no orçamento”,
escreveu Carter.
O Pentágono pediu US$ 1,9 bilhões no ano passado para mais 22 caças
F-18s e US$ 2,6 bilhões para mais 28 em 2012, sendo que parte desse
dinheiro veio de um conjunto de investimentos de US$ 12 bilhões que o
Pentágono cortou no ano passado ou transferiu do programa F-35, citando a
necessidade de testes adicionais de seu principal programa de armas.
O processo de montagem do caça F-35C da Lockheed Martin.
Separadamente, na fábrica da Lockheed em Marietta, Georgia, foi entregue o primeiro centro de estrutura da asa à linha de montagem final do F-35 em Fort Worth, Texas.
O trabalho de montagem das caixas das asas foi transferido para a
Geórgia após o Departamento de Defesa rescindir o contrato para o caça
F-22A Raptor com a Lockheed, que também está sendo produzido na unidade
de Marietta.
Fonte: Cavok
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