[Brasil] Empresas vão às universidades atrás de novos pilotos
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[Brasil] Empresas vão às universidades atrás de novos pilotos
Empresas vão às universidades atrás de novos pilotos
Para André Boff, que se formou em 2006 pela PUCRS, ser piloto é um grande desafio
Foto: Arquivo pessoal/Divulgação
Uma boa notícia para quem pensa em concretizar o sonho de
trabalhar a milhares de metros do chão: o mundo está precisando de mais
pilotos e profissionais da aviação. Os pré-requisitos, contudo, estão
mais altos. Ainda que não seja necessário ter uma formação superior, as
empresas têm buscado nas graduações pessoas com uma habilitação mais
completa para comandarem suas aeronaves.
Com o aquecimento da economia, cresceu o número de brasileiros que
podem comprar uma passagem de avião: em 2010, foram cerca de 74 milhões
de embarques, 22% a mais do que no ano anterior. Isso e a perspectiva de
curto prazo no País - com a realização da Copa do Mundo de 2014 e da
Olimpíada de 2016 - levam as grandes companhias a escancararem as portas
para os novos profissionais saídos da faculdade.
De acordo com Hildebrando Hoffmann, coordenador do curso de Ciências
Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUCRS), cerca de 60 vagas são abertas por semestre e a grande maioria
dos formandos vai para a pilotagem. Apesar de já ser um número
expressivo, Hoffmann acredita que ainda há espaço para expansão. O
coordenador-geral do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-GO, Raul
Francé, completa: "as 23 faculdades do Brasil não estão dando conta.
Existem mais aviões entrando no mercado do que as escolas estão
conseguindo suprir".
Na Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo, o curso de Aviação
Civil está em segundo lugar na lista dos mais procurados. Para Edson
Gaspar, coordenador da faculdade, é mais um reflexo do mercado, que vê a
população ter cada vez mais acesso às passagens aéreas. "Isso causa a
expansão das empresas, que adquirem mais aviões e aumentam a malha de
atuação no País", salienta.
Demanda antiga
Criado em 1993, o curso de Ciências Aeronáuticas da PUCRS foi um dos
pioneiros no País. Motivada por uma demanda da extinta Varig, que na
época estava em franco desenvolvimento e necessitava melhorar a
qualificação dos seus profissionais, a instituição investiu na área.
Ao longo dos três anos de curso, os alunos não são preparados apenas
para serem pilotos, mas também para atuarem em outras áreas. As matérias
são dividas em três grupos: aviação, que tem disciplinas como teorias
de voo, motores aeronáuticos, manutenção e sistema de aeronaves; gestão,
que lida com organização do transporte aéreo, legislação da profissão,
segurança e também sobrevivência.
A última parte é a prática. O estudante deve cumprir 165 horas de
voos simulados e mais 160 horas de voo real. Para André Boff, 30 anos,
que se formou em 2006 pela PUCRS e atualmente é co-piloto da companhia
Azul Linhas Aéreas, esses são "os melhores momentos, horas que
literalmente voam".
Boff acredita que ser piloto é uma oportunidade única: "é um desafio
ter um equipamento altamente complexo sobre o seu controle", destaca.
Antes de ingressar no curso, contudo, é preciso preencher alguns
requisitos. "O aluno que entra precisa passar no vestibular, ter mais de
17 anos, devido a uma determinação da Agência Nacional de Aviação
(ANAC), e também já ter voado mais de 25 horas", relata Hoffmann.
Brincadeira do videogame virou profissão
"Desde criança, meus brinquedos favoritos eram aviões". Essa frase
remete ao começo do fascínio de Rodrigo Coelho pela aviação. Hoje, aos
31 anos, ele viu seu sonho virar realidade, pois é co-piloto da Gol
Linhas Aéreas.
Coelho conta que esse interesse diminuiu aos 14 anos, quando ele só
pensava em jogar basquete. Mas a fixação voltou quando o irmão comprou o
game Microsoft Flight Simulator, em que é possível simular um voo real
na tela do computador. "Vendo meu irmão e seus amigos jogarem, percebi
que isto seria um desafio interessante. E, de repente, todo o encanto
com a aviação voltou. Comecei a me interessar por mecânica,
aerodinâmica, meteorologia e toda ciência ligada à aviação. Além, é
claro, da pilotagem, que eu via como uma paixão e uma técnica a ser
aprimorada a cada dia, de forma viciante", relata Rodrigo.
O piloto acredita que, para a pessoa realmente saber se esse é o
curso que deve seguir, é preciso que se informe o máximo possível,
visite um aeroclube e também faça um voo experimental. Para ele, a
profissão será cada vez mais vital. "Acredito que a humanidade
dependente da aviação como um meio de transporte rápido, seguro e
eficaz, de tal forma que sempre existirá oportunidades para quem quiser
começar", salienta.
Fonte: Terra
Para André Boff, que se formou em 2006 pela PUCRS, ser piloto é um grande desafio
Foto: Arquivo pessoal/Divulgação
Uma boa notícia para quem pensa em concretizar o sonho de
trabalhar a milhares de metros do chão: o mundo está precisando de mais
pilotos e profissionais da aviação. Os pré-requisitos, contudo, estão
mais altos. Ainda que não seja necessário ter uma formação superior, as
empresas têm buscado nas graduações pessoas com uma habilitação mais
completa para comandarem suas aeronaves.
Com o aquecimento da economia, cresceu o número de brasileiros que
podem comprar uma passagem de avião: em 2010, foram cerca de 74 milhões
de embarques, 22% a mais do que no ano anterior. Isso e a perspectiva de
curto prazo no País - com a realização da Copa do Mundo de 2014 e da
Olimpíada de 2016 - levam as grandes companhias a escancararem as portas
para os novos profissionais saídos da faculdade.
De acordo com Hildebrando Hoffmann, coordenador do curso de Ciências
Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUCRS), cerca de 60 vagas são abertas por semestre e a grande maioria
dos formandos vai para a pilotagem. Apesar de já ser um número
expressivo, Hoffmann acredita que ainda há espaço para expansão. O
coordenador-geral do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-GO, Raul
Francé, completa: "as 23 faculdades do Brasil não estão dando conta.
Existem mais aviões entrando no mercado do que as escolas estão
conseguindo suprir".
Na Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo, o curso de Aviação
Civil está em segundo lugar na lista dos mais procurados. Para Edson
Gaspar, coordenador da faculdade, é mais um reflexo do mercado, que vê a
população ter cada vez mais acesso às passagens aéreas. "Isso causa a
expansão das empresas, que adquirem mais aviões e aumentam a malha de
atuação no País", salienta.
Demanda antiga
Criado em 1993, o curso de Ciências Aeronáuticas da PUCRS foi um dos
pioneiros no País. Motivada por uma demanda da extinta Varig, que na
época estava em franco desenvolvimento e necessitava melhorar a
qualificação dos seus profissionais, a instituição investiu na área.
Ao longo dos três anos de curso, os alunos não são preparados apenas
para serem pilotos, mas também para atuarem em outras áreas. As matérias
são dividas em três grupos: aviação, que tem disciplinas como teorias
de voo, motores aeronáuticos, manutenção e sistema de aeronaves; gestão,
que lida com organização do transporte aéreo, legislação da profissão,
segurança e também sobrevivência.
A última parte é a prática. O estudante deve cumprir 165 horas de
voos simulados e mais 160 horas de voo real. Para André Boff, 30 anos,
que se formou em 2006 pela PUCRS e atualmente é co-piloto da companhia
Azul Linhas Aéreas, esses são "os melhores momentos, horas que
literalmente voam".
Boff acredita que ser piloto é uma oportunidade única: "é um desafio
ter um equipamento altamente complexo sobre o seu controle", destaca.
Antes de ingressar no curso, contudo, é preciso preencher alguns
requisitos. "O aluno que entra precisa passar no vestibular, ter mais de
17 anos, devido a uma determinação da Agência Nacional de Aviação
(ANAC), e também já ter voado mais de 25 horas", relata Hoffmann.
Brincadeira do videogame virou profissão
"Desde criança, meus brinquedos favoritos eram aviões". Essa frase
remete ao começo do fascínio de Rodrigo Coelho pela aviação. Hoje, aos
31 anos, ele viu seu sonho virar realidade, pois é co-piloto da Gol
Linhas Aéreas.
Coelho conta que esse interesse diminuiu aos 14 anos, quando ele só
pensava em jogar basquete. Mas a fixação voltou quando o irmão comprou o
game Microsoft Flight Simulator, em que é possível simular um voo real
na tela do computador. "Vendo meu irmão e seus amigos jogarem, percebi
que isto seria um desafio interessante. E, de repente, todo o encanto
com a aviação voltou. Comecei a me interessar por mecânica,
aerodinâmica, meteorologia e toda ciência ligada à aviação. Além, é
claro, da pilotagem, que eu via como uma paixão e uma técnica a ser
aprimorada a cada dia, de forma viciante", relata Rodrigo.
O piloto acredita que, para a pessoa realmente saber se esse é o
curso que deve seguir, é preciso que se informe o máximo possível,
visite um aeroclube e também faça um voo experimental. Para ele, a
profissão será cada vez mais vital. "Acredito que a humanidade
dependente da aviação como um meio de transporte rápido, seguro e
eficaz, de tal forma que sempre existirá oportunidades para quem quiser
começar", salienta.
Fonte: Terra
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
-
Inscrito em : 12/10/2009
Mensagens : 11036
Reputação : 512
Idade : 59
Simulador preferido : P3D V3
Emprego/lazer : Militar aposentado
Nacionalidade :
Re: [Brasil] Empresas vão às universidades atrás de novos pilotos
Coelho conta que esse interesse diminuiu aos 14 anos, quando ele só
pensava em jogar basquete. Mas a fixação voltou quando o irmão comprou o
game Microsoft Flight Simulator, em que é possível simular um voo real
na tela do computador. "Vendo meu irmão e seus amigos jogarem, percebi
que isto seria um desafio interessante. E, de repente, todo o encanto
com a aviação voltou. Comecei a me interessar por mecânica,
aerodinâmica, meteorologia e toda ciência ligada à aviação. Além, é
claro, da pilotagem, que eu via como uma paixão e uma técnica a ser
aprimorada a cada dia, de forma viciante", relata Rodrigo.
Esse não deixou os seus sonhos caírem no esquecimento, bacana!!!
pensava em jogar basquete. Mas a fixação voltou quando o irmão comprou o
game Microsoft Flight Simulator, em que é possível simular um voo real
na tela do computador. "Vendo meu irmão e seus amigos jogarem, percebi
que isto seria um desafio interessante. E, de repente, todo o encanto
com a aviação voltou. Comecei a me interessar por mecânica,
aerodinâmica, meteorologia e toda ciência ligada à aviação. Além, é
claro, da pilotagem, que eu via como uma paixão e uma técnica a ser
aprimorada a cada dia, de forma viciante", relata Rodrigo.
Esse não deixou os seus sonhos caírem no esquecimento, bacana!!!
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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