[Brasil] Embraer faz voo teste com bioquerosene
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[Brasil] Embraer faz voo teste com bioquerosene
Embraer faz voo teste com bioquerosene
Um jato Embraer 175 operado pela companhia aérea brasileira TRIP.
Operadoras de jatos da Embraer poderão, em poucos meses, voar com a
consciência ambiental mais limpa. A empresa fez, em agosto, o primeiro
voo teste no Brasil com o bioquerosene de aviação desenvolvido pela
Caafi (Iniciativa da Aviação Comercial para Combustíveis Alternativos,
na sigla em inglês).
À base de camelina, o bioQAV é o primeiro querosene renovável certificado para a aviação comercial no mundo.
Sua fórmula foi certificada em 1º de julho por organizações de normas técnicas e autoridades aeronáuticas da Europa e dos EUA.
O bioQAV pode ser usado pela aviação comercial em uma mistura de até 50% com o QAV normal.
Responsável por 2% das emissões, a aviação tem investido pesadamente
para se livrar da imagem de poluente. Globalmente, o setor se
comprometeu a reduzir em 50% as emissões de CO2, tendo como referência
2005.
O processo de fabricação do bioQAV é similar ao do biodiesel. Ele
pode ser produzido com qualquer oleaginosa ou mesmo gordura animal. A
TAM, por exemplo, está testando o pinhão manso.
Há outras iniciativas. A própria Embraer, em parceria com a Amyris e a
Azul, pesquisa um combustível de biomassa de cana. No entanto, a
certificação desse combustível não deve acontecer antes de 2013 ou 2015.
Guilherme Freire, diretor de estratégia de ambiente da Embraer,
explica que o objetivo global do setor é que a produção seja
descentralizada e que não haja dependência de uma única espécie vegetal.
Com produção ainda limitada, o bioQAV de camelina custa três a quatro
vezes mais que o QAV normal. A expectativa é que o preço caia com o
aumento da produção e da demanda.
O bioQAV já voa comercialmente nos jatos de Boeing e Airbus. As primeiras a “voar verde” foram Lufthansa, KLM e Aeroméxico.
Os testes da Embraer foram realizados em parceria com a GE. “O avião
respondeu de forma esperada, não há qualquer diferença no desempenho”,
disse Freire.
O próximo passo é obter certificações nas agências nacionais do petróleo (ANP) e da aviação civil (ANAC).
Fonte: Folha de São Paulo – Mariana Barbosa
Via: Cavok
Um jato Embraer 175 operado pela companhia aérea brasileira TRIP.
Operadoras de jatos da Embraer poderão, em poucos meses, voar com a
consciência ambiental mais limpa. A empresa fez, em agosto, o primeiro
voo teste no Brasil com o bioquerosene de aviação desenvolvido pela
Caafi (Iniciativa da Aviação Comercial para Combustíveis Alternativos,
na sigla em inglês).
À base de camelina, o bioQAV é o primeiro querosene renovável certificado para a aviação comercial no mundo.
Sua fórmula foi certificada em 1º de julho por organizações de normas técnicas e autoridades aeronáuticas da Europa e dos EUA.
O bioQAV pode ser usado pela aviação comercial em uma mistura de até 50% com o QAV normal.
Responsável por 2% das emissões, a aviação tem investido pesadamente
para se livrar da imagem de poluente. Globalmente, o setor se
comprometeu a reduzir em 50% as emissões de CO2, tendo como referência
2005.
O processo de fabricação do bioQAV é similar ao do biodiesel. Ele
pode ser produzido com qualquer oleaginosa ou mesmo gordura animal. A
TAM, por exemplo, está testando o pinhão manso.
Há outras iniciativas. A própria Embraer, em parceria com a Amyris e a
Azul, pesquisa um combustível de biomassa de cana. No entanto, a
certificação desse combustível não deve acontecer antes de 2013 ou 2015.
Guilherme Freire, diretor de estratégia de ambiente da Embraer,
explica que o objetivo global do setor é que a produção seja
descentralizada e que não haja dependência de uma única espécie vegetal.
Com produção ainda limitada, o bioQAV de camelina custa três a quatro
vezes mais que o QAV normal. A expectativa é que o preço caia com o
aumento da produção e da demanda.
O bioQAV já voa comercialmente nos jatos de Boeing e Airbus. As primeiras a “voar verde” foram Lufthansa, KLM e Aeroméxico.
Os testes da Embraer foram realizados em parceria com a GE. “O avião
respondeu de forma esperada, não há qualquer diferença no desempenho”,
disse Freire.
O próximo passo é obter certificações nas agências nacionais do petróleo (ANP) e da aviação civil (ANAC).
Fonte: Folha de São Paulo – Mariana Barbosa
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