[Internacional] Cabine de avião é fabricada com tecnologia a explosão
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[Internacional] Cabine de avião é fabricada com tecnologia a explosão
Cabine de avião é fabricada com tecnologia a explosão
Tecnologia de reator de fusão
Quando começaram a fabricar peças para reatores de fusão nuclear, os
engenheiros logo viram que as técnicas tradicionais de fabricação não
seriam suficientes. No interior desses reatores, devido aos fortíssimos
campos magnéticos, ao contato com o plasma e temperaturas que se
pretende igualar às temperaturas das estrelas, os materiais não podem
ter os mínimos defeitos.
E, quando se usa uma prensa para forçar um metal assumir um determinado formato -
a técnica tradicional usada em estamparia -, por melhor que seja a
qualidade resultante, a peça sempre apresenta microfraturas e, devido
ao estresse, uma resistência menor do que a resistência do material
original. Em 1998, um grupo de engenheiros do Instituto TNO, da
Holanda, surgiu com uma ideia radical: substituir a prensa por uma
explosão.
Tecnologia de reator de fusão
Quando começaram a fabricar peças para reatores de fusão nuclear, os
engenheiros logo viram que as técnicas tradicionais de fabricação não
seriam suficientes. No interior desses reatores, devido aos fortíssimos
campos magnéticos, ao contato com o plasma e temperaturas que se
pretende igualar às temperaturas das estrelas, os materiais não podem
ter os mínimos defeitos.
E, quando se usa uma prensa para forçar um metal assumir um determinado formato -
a técnica tradicional usada em estamparia -, por melhor que seja a
qualidade resultante, a peça sempre apresenta microfraturas e, devido
ao estresse, uma resistência menor do que a resistência do material
original. Em 1998, um grupo de engenheiros do Instituto TNO, da
Holanda, surgiu com uma ideia radical: substituir a prensa por uma
explosão.
Estamparia por explosão
A nova tecnologia de conformação teve um sucesso igualmente explosivo: a
qualidade das peças produzidas pela estamparia a explosão era muito
superior à qualidade das peças prensadas, o que tornou a técnica
interessante para muitas aplicações além dos reatores de fusão. A
técnica consiste em submeter o metal a uma onda de choque. "Nós
colocamos as placas de metal em cima de um molde, dentro de um tanque
com água," explica Hugo Groeneveld, um dos criadores da técnica de
conformação explosiva. "A seguir, nós detonamos explosivos com alta
precisão, e as ondas de choque geradas sobre a água pressionam o metal
em cada detalhe da forma desejada. Usando esta técnica nós podemos
fazer peças com desenhos incrivelmente complexos," afirma.
Explosão para aviões
Na época, quando os pesquisadores fundaram uma empresa para comercializar
a descoberta - a 3D-Metal Forming - a tecnologia, então batizada de
ExploForm, só conseguia moldar peças metálicas com até 15 milímetros de
espessura. Hoje já é possível estampar chapas metálicas de até 6
centímetros de espessura. Isso chamou a atenção da fabricante de aviões
Airbus, interessada em eliminar qualquer risco de fadiga ou fratura na
estrutura dos seus aviões. Embora os ganhos em termos de peso do
material e ganho de resistência não tenham sido divulgados, os
resultados devem ter sido muito bons, porque a empresa já assinou um
contrato com a 3D-Metal Forming para fabricar os cockpits dos seus
aviões, uma das partes mais críticas devido ao atrito direto com o ar, a
água, o gelo e a poeira.
Estamparia magnética
Uma equipe norte-americana também desenvolveu uma tecnologia alternativa
de estamparia, usando magnetismo. Essa técnica está sendo avaliada por
fábricas de automóveis.
Fonte: Inovação Tecnológica
Via: Aeroflower
A nova tecnologia de conformação teve um sucesso igualmente explosivo: a
qualidade das peças produzidas pela estamparia a explosão era muito
superior à qualidade das peças prensadas, o que tornou a técnica
interessante para muitas aplicações além dos reatores de fusão. A
técnica consiste em submeter o metal a uma onda de choque. "Nós
colocamos as placas de metal em cima de um molde, dentro de um tanque
com água," explica Hugo Groeneveld, um dos criadores da técnica de
conformação explosiva. "A seguir, nós detonamos explosivos com alta
precisão, e as ondas de choque geradas sobre a água pressionam o metal
em cada detalhe da forma desejada. Usando esta técnica nós podemos
fazer peças com desenhos incrivelmente complexos," afirma.
Explosão para aviões
Na época, quando os pesquisadores fundaram uma empresa para comercializar
a descoberta - a 3D-Metal Forming - a tecnologia, então batizada de
ExploForm, só conseguia moldar peças metálicas com até 15 milímetros de
espessura. Hoje já é possível estampar chapas metálicas de até 6
centímetros de espessura. Isso chamou a atenção da fabricante de aviões
Airbus, interessada em eliminar qualquer risco de fadiga ou fratura na
estrutura dos seus aviões. Embora os ganhos em termos de peso do
material e ganho de resistência não tenham sido divulgados, os
resultados devem ter sido muito bons, porque a empresa já assinou um
contrato com a 3D-Metal Forming para fabricar os cockpits dos seus
aviões, uma das partes mais críticas devido ao atrito direto com o ar, a
água, o gelo e a poeira.
Estamparia magnética
Uma equipe norte-americana também desenvolveu uma tecnologia alternativa
de estamparia, usando magnetismo. Essa técnica está sendo avaliada por
fábricas de automóveis.
Fonte: Inovação Tecnológica
Via: Aeroflower
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