[Brasil] Brasil tem mais de 3.000 pistas de pouso de terra
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[Brasil] Brasil tem mais de 3.000 pistas de pouso de terra
Brasil tem mais de 3.000 pistas de pouso de terra
Associação de aviação executiva mapeou cerca de 4.000 aeródromos no País; setor reclama de falta de espaço em aeroportos
As companhias de aviação executiva engrossam o coro contra as deficiências da infraestrutura aeroportuária brasileira e pedem por reformas mais abrangentes. Além dos 66 aeroportos administrados pela Infraero, elas utilizam cerca de 4.000 aeródromos no País, áreas destinadas a pousos e decolagens. Apenas 700 deles têm pista pavimentada. A maior parte dos pousos é feito na terra.
As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), em um estudo sobre aviação executiva no Brasil. Para a entidade, a infraestrutura deficiente trava a expansão do setor e pode prejudicar o crescimento do País.
Foto: Divulgação
Rio Claro(SP)tem um dos 3.000 aeródromos com pista de terra no Brasil
A razão disso é que 80% das viagens feitas em jatos executivos são realizadas para tomadas de decisão de investimentos, segundo o Ricardo Nogueira, vice-presidente da Abag. “As pessoas não investem em siderurgia, agronegócio ou qualquer indústria sem conhecer pessoalmente o lugar”, diz.
Como as companhias aéreas atendem apenas 2% dos municípios brasileiros, os executivos costumam utilizar jatos executivos para chegar a cidades menores. O Brasil tem 5.565 municípios, mas apenas 128 deles foram atendidos pelas companhias aéreas em 2010. O aeroporto de Congonhas, por exemplo, liga 29 cidades à capital paulista por meio de voos regulares, mas outras 906 receberam voos de jatos executivos que
Com a saturação dos principais aeroportos do País, as pressões para que a aviação executiva ceda espaço para as companhias aéreas ganharam força. O motivo é que um voo fretado ou particular tem, em média, quatro passageiros. O mesmo slot (horário de pouso ou decolagem) poderia ser utilizado para um voo de uma companhia aérea com cerca de 200 assentos disponíveis.
“Há uma briga por slots nos aeroportos e a aviação executiva tem perdido espaço. Queremos entrar no planejamento do governo e mostrar que cumprimos um papel que as companhias aéreas não cumprem. E que é relevante para o investimento do País”, diz Nogueira.
A entidade está participando das discussões com o governo sobre as concessões dos aeroportos para a iniciativa privada e quer pleitear mais espaço nos grandes aeroportos.
Fonte: Marina Gazzoni, iG São Paulo
Associação de aviação executiva mapeou cerca de 4.000 aeródromos no País; setor reclama de falta de espaço em aeroportos
As companhias de aviação executiva engrossam o coro contra as deficiências da infraestrutura aeroportuária brasileira e pedem por reformas mais abrangentes. Além dos 66 aeroportos administrados pela Infraero, elas utilizam cerca de 4.000 aeródromos no País, áreas destinadas a pousos e decolagens. Apenas 700 deles têm pista pavimentada. A maior parte dos pousos é feito na terra.
As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), em um estudo sobre aviação executiva no Brasil. Para a entidade, a infraestrutura deficiente trava a expansão do setor e pode prejudicar o crescimento do País.
Foto: Divulgação
Rio Claro(SP)tem um dos 3.000 aeródromos com pista de terra no Brasil
A razão disso é que 80% das viagens feitas em jatos executivos são realizadas para tomadas de decisão de investimentos, segundo o Ricardo Nogueira, vice-presidente da Abag. “As pessoas não investem em siderurgia, agronegócio ou qualquer indústria sem conhecer pessoalmente o lugar”, diz.
Como as companhias aéreas atendem apenas 2% dos municípios brasileiros, os executivos costumam utilizar jatos executivos para chegar a cidades menores. O Brasil tem 5.565 municípios, mas apenas 128 deles foram atendidos pelas companhias aéreas em 2010. O aeroporto de Congonhas, por exemplo, liga 29 cidades à capital paulista por meio de voos regulares, mas outras 906 receberam voos de jatos executivos que
Com a saturação dos principais aeroportos do País, as pressões para que a aviação executiva ceda espaço para as companhias aéreas ganharam força. O motivo é que um voo fretado ou particular tem, em média, quatro passageiros. O mesmo slot (horário de pouso ou decolagem) poderia ser utilizado para um voo de uma companhia aérea com cerca de 200 assentos disponíveis.
“Há uma briga por slots nos aeroportos e a aviação executiva tem perdido espaço. Queremos entrar no planejamento do governo e mostrar que cumprimos um papel que as companhias aéreas não cumprem. E que é relevante para o investimento do País”, diz Nogueira.
A entidade está participando das discussões com o governo sobre as concessões dos aeroportos para a iniciativa privada e quer pleitear mais espaço nos grandes aeroportos.
Fonte: Marina Gazzoni, iG São Paulo
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