[Internacional] Segundo ministro francês, Emirados Árabes Unidos deve ser o primeiro cliente estrangeiro do Rafale
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[Internacional] Segundo ministro francês, Emirados Árabes Unidos deve ser o primeiro cliente estrangeiro do Rafale
Segundo ministro francês, Emirados Árabes Unidos deve ser o primeiro cliente estrangeiro do Rafale
Dois caças Rafale B da Força Aérea Francesa.
Os Emirados Árabes Unidos estão sendo considerados a melhor aposta da França num curto prazo para conquistar um acordo de exportação para o caça a jato Dassault Rafale, disse o Ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, nesta quarta-feira.
A fabricante francesa ainda não encontrou um comprador estrangeiro para o caça multimissão Rafale, anunciado como um dos mais eficazes, mas também um dos caças mais caro do mundo.
O avião de caça do fabricante tinha chegado perto de conseguir um acordo de vários bilhões de dólares com o Brasil, mas o governo brasileiro adiou sua decisão até 2012 e a Presidente Dilma Rousseff parece estar favorecendo a rival norte americana Boeing com o caça F-18.
A Índia já definiu seus finalistas, com o Rafale dividindo espaço com o Eurofighter Typhoon num contrato de 126 jatos, e as negociações estão em andamente, embora Longuet pareça sugerir que pode ter atingido um obstáculo.
“Alguns países têm problemas de orçamento, como no caso do Brasil. Eles também podem ter problemas políticos, como no caso da Índia. Isso deixa os Emirados, onde as conversas estão avançadas”, disse ela a repórteres em Paris.
O ministro disse que os Emirados Árabes Unidos já não estava exigindo um motor mais potente, anteriormente uma condição para um acordo, e disse que acredita que as missões dos Rafale nos ataques aéreos na Líbia podem ter ajudado a influenciar o governo dos Emirados.
“As capacidades operacionais e de multi-função do Rafale estão sendo comprovadas diariamente com estes ataques”, disse ele. “O conflito da Líbia é uma demonstração clara de que a atual potência do motor é suficiente.”
Os Emirados Árabes Unidos tem estado em conversações com a Dassault desde 2008 sobre a compra de 60 jatos Rafale, um acordo estimado em 10 bilhões de dólares, para substituir sua frota de Mirage 2000 que adquiriu em 1983.
As conversas com o Brasil vêm acontecendo há anos, e a Dassault chegou perto de um acordo com o ex-presidente Luis Ignácio Lula da Silva. Mas que foi posta em dúvida por sua sucessora a Presidente Dilma Roussef, que exigiu uma revisão das propostas de todos os finalistas, quando ela assumiu o cargo no início de 2011.
Na semana passada, o Ministro da Defesa brasileiro Nelson Jobim disse que o governo não vai reexaminar as propostas até o início de 2012, uma vez que precisava se concentrar em sua agenda doméstica.
“O Rafale não foi descartado, mas esta decisão não é a prioridade principal da Presidente Dilma Roussef no momento”, disse Longuet em Paris.
Em relação à negociação com a Índia, Longuet disse estar confiante de que o governo preferiu o Rafale e que a decisão final será mais técnica do que política.
“As coisas parecem ter um bom cenário”, disse ele, acrescentando que no caso da Índia, também a Líbia parece ter tido um efeito positivo.
Fonte: Reuters
Via: Cavok
Dois caças Rafale B da Força Aérea Francesa.
Os Emirados Árabes Unidos estão sendo considerados a melhor aposta da França num curto prazo para conquistar um acordo de exportação para o caça a jato Dassault Rafale, disse o Ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, nesta quarta-feira.
A fabricante francesa ainda não encontrou um comprador estrangeiro para o caça multimissão Rafale, anunciado como um dos mais eficazes, mas também um dos caças mais caro do mundo.
O avião de caça do fabricante tinha chegado perto de conseguir um acordo de vários bilhões de dólares com o Brasil, mas o governo brasileiro adiou sua decisão até 2012 e a Presidente Dilma Rousseff parece estar favorecendo a rival norte americana Boeing com o caça F-18.
A Índia já definiu seus finalistas, com o Rafale dividindo espaço com o Eurofighter Typhoon num contrato de 126 jatos, e as negociações estão em andamente, embora Longuet pareça sugerir que pode ter atingido um obstáculo.
“Alguns países têm problemas de orçamento, como no caso do Brasil. Eles também podem ter problemas políticos, como no caso da Índia. Isso deixa os Emirados, onde as conversas estão avançadas”, disse ela a repórteres em Paris.
O ministro disse que os Emirados Árabes Unidos já não estava exigindo um motor mais potente, anteriormente uma condição para um acordo, e disse que acredita que as missões dos Rafale nos ataques aéreos na Líbia podem ter ajudado a influenciar o governo dos Emirados.
“As capacidades operacionais e de multi-função do Rafale estão sendo comprovadas diariamente com estes ataques”, disse ele. “O conflito da Líbia é uma demonstração clara de que a atual potência do motor é suficiente.”
Os Emirados Árabes Unidos tem estado em conversações com a Dassault desde 2008 sobre a compra de 60 jatos Rafale, um acordo estimado em 10 bilhões de dólares, para substituir sua frota de Mirage 2000 que adquiriu em 1983.
As conversas com o Brasil vêm acontecendo há anos, e a Dassault chegou perto de um acordo com o ex-presidente Luis Ignácio Lula da Silva. Mas que foi posta em dúvida por sua sucessora a Presidente Dilma Roussef, que exigiu uma revisão das propostas de todos os finalistas, quando ela assumiu o cargo no início de 2011.
Na semana passada, o Ministro da Defesa brasileiro Nelson Jobim disse que o governo não vai reexaminar as propostas até o início de 2012, uma vez que precisava se concentrar em sua agenda doméstica.
“O Rafale não foi descartado, mas esta decisão não é a prioridade principal da Presidente Dilma Roussef no momento”, disse Longuet em Paris.
Em relação à negociação com a Índia, Longuet disse estar confiante de que o governo preferiu o Rafale e que a decisão final será mais técnica do que política.
“As coisas parecem ter um bom cenário”, disse ele, acrescentando que no caso da Índia, também a Líbia parece ter tido um efeito positivo.
Fonte: Reuters
Via: Cavok
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