[Brasil] Aviões se deterioram em aeroclube
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[Brasil] Aviões se deterioram em aeroclube
Aviões se deterioram em aeroclube
Cada um foi adquirido por R$ 200 mil com recursos públicos da Anac, que notificou entidade
Juliana Gontijo
Sete aeronaves modelo Aero Boero 115, de fabricação argentina, compradas com recursos públicos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por cerca de R$ 200 mil cada, estão se deteriorando no Aeroclube de Juiz de Fora, na Zona da Mata, próximo do Aeroporto Francisco Alvares de Assis (Serrinha).
O problema é que a entidade não estaria realizando a manutenção adequada das aeronaves. A agência notificou o Aeroclube de Juiz de Fora para que fossem prestadas informações sobre a situação das aeronaves. O processo administrativo para apurar as irregularidades e aplicar as penalidades já está em curso.
Só que a situação não é recente: em julho do ano passado, o jornal “Tribuna de Minas” noticiou que os aviões, da década de 90, estavam há um mês no pátio, depois de sete anos ocupando um dos hangares da entidade.
Apesar de sucateadas, a Anac informou que os equipamentos aeronáuticos possuem longa vida útil, por isso, pode ser possível fazer treinamentos com as aeronaves, desde que recebam manutenção adequada.
Informação confirmada pelo piloto, técnico de manutenção e diretor da Starflight, Francisco Pio Bessa. “Há na minha escola aeronaves de 1966, 1977, em perfeitas condições de uso, já que são feitas manutenções constantes”, diz.
A agência informou que recebeu a denúncia, por intermédio de um comunicado do Comando da Polícia Federal, no final de 2011. Os contratos com o aeroclube, segundo a Anac, foram firmados pelo Comando da Aeronáutica, e sub-rogados para a autarquia, em 2006.
A agência também desmentiu rumores de que o aeroclube esperava receber em torno de R$700 mil para recuperar as aeronaves. De acordo com ela, não há previsão de repasse pela agência. “A Resolução do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) estabelece que a forma de subsídio ao setor é a concessão de bolsas de estudos a pilotos”, diz a nota.
O problema das aeronaves foi parar na Justiça. Em maio de 2013, uma representação, à qual a reportagem teve acesso, pediu que se instaurasse investigação para apurar a prática de improbidade na gestão anterior a 2010. O documento destaca que o aeroclube fechou o exercício de 2010 com um passivo de R$ 333, 303 mil, que não é fruto da inadimplência de alunos.
Fonte: O Tempo.com.br
Cada um foi adquirido por R$ 200 mil com recursos públicos da Anac, que notificou entidade
Juliana Gontijo
Sete aeronaves modelo Aero Boero 115, de fabricação argentina, compradas com recursos públicos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por cerca de R$ 200 mil cada, estão se deteriorando no Aeroclube de Juiz de Fora, na Zona da Mata, próximo do Aeroporto Francisco Alvares de Assis (Serrinha).
O problema é que a entidade não estaria realizando a manutenção adequada das aeronaves. A agência notificou o Aeroclube de Juiz de Fora para que fossem prestadas informações sobre a situação das aeronaves. O processo administrativo para apurar as irregularidades e aplicar as penalidades já está em curso.
Só que a situação não é recente: em julho do ano passado, o jornal “Tribuna de Minas” noticiou que os aviões, da década de 90, estavam há um mês no pátio, depois de sete anos ocupando um dos hangares da entidade.
Apesar de sucateadas, a Anac informou que os equipamentos aeronáuticos possuem longa vida útil, por isso, pode ser possível fazer treinamentos com as aeronaves, desde que recebam manutenção adequada.
Informação confirmada pelo piloto, técnico de manutenção e diretor da Starflight, Francisco Pio Bessa. “Há na minha escola aeronaves de 1966, 1977, em perfeitas condições de uso, já que são feitas manutenções constantes”, diz.
A agência informou que recebeu a denúncia, por intermédio de um comunicado do Comando da Polícia Federal, no final de 2011. Os contratos com o aeroclube, segundo a Anac, foram firmados pelo Comando da Aeronáutica, e sub-rogados para a autarquia, em 2006.
A agência também desmentiu rumores de que o aeroclube esperava receber em torno de R$700 mil para recuperar as aeronaves. De acordo com ela, não há previsão de repasse pela agência. “A Resolução do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) estabelece que a forma de subsídio ao setor é a concessão de bolsas de estudos a pilotos”, diz a nota.
O problema das aeronaves foi parar na Justiça. Em maio de 2013, uma representação, à qual a reportagem teve acesso, pediu que se instaurasse investigação para apurar a prática de improbidade na gestão anterior a 2010. O documento destaca que o aeroclube fechou o exercício de 2010 com um passivo de R$ 333, 303 mil, que não é fruto da inadimplência de alunos.
Fonte: O Tempo.com.br
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