[Internacional] Equipe da NASA considera avião supersônico para o Projeto X-Plane
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[Internacional] Equipe da NASA considera avião supersônico para o Projeto X-Plane
Equipe da NASA considera avião supersônico para o Projeto X-Plane
Concepção artística do Lockheed Martin “low-boom”. (Imagem: NASA)
A NASA está oficialmente preparando uma requisição para apresentar aos fabricantes para um demonstrador supersônico chamado de X-Plane, destinado a provar aos reguladores que um pacote de novas tecnologias e técnicas de design será capaz de abafar o barulho de um estrondo sônico o suficiente para permitir vôos dessa natureza sobre áreas de terra.
A proposta, se financiada, permitiria a NASA em parceria com um fabricante de aviões, construir e voar uma versão em escala do avião de passageiros supersônico de 100 assentos, informou Peter Coen, administrador do projeto de pesquisa aeronáutica de alta velocidade da NASA.
Estudos contratados já estão em andamento, no que já contam com um motor de caça supersônico existente, como o GE F404 ou Pratt & Whitney F100, para replicar as assinaturas de ruído produzido por uma aeronave de grande escala, uma vez que atravessa a barreira do som. Tal aeronave poderia responder a uma série de questões vitais para os pesquisadores da tecnologia supersônica na busca pelo tão almejado “Boom tranquilo” (quiet boom).
“O momento certo é agora, aonde seria possível estudar a construção de um avião de pesquisas para abordar especificamente o desenvolvimento de padrões do “sonic boom”, afirmou Coen.
O vôo supersônico por aviões comerciais ou de negócios é muito restrito, para não dizer inviável. O governo dos EUA proíbe voos acima de Mach 0,99 sem uma autorização da FAA (Federal Aviation Administration, Administração Federal de Aviação) pois qualquer velocidade que crie uma “perturbação sonora” produzida pela onda de choque supersônica não podem ser percebidos no chão.
Alterar as regras será muito difícil na ausência de dados concretos que mostram que uma nova geração com design de aeronaves supersônicas e propulsão pode reduzir significativamente o ruído do estrondo sônico.
“Você realmente precisa coletar dados e respostas em um ambiente realista, a fim de ter alguma esperança de desenvolver um [novo ruído] padrão”, disse Coen. “Isso é o que está nos levando a fazer uma demonstração de vôo.”
O impulso pela equipe de Coen vem como um grande apoio da aeronáutica com um financiamento da investigação, tornando-se disponível no orçamento fiscal de 2015.
A foto mostra um teste em túnel de vento no início deste ano do Boeing ICON II no Centro de Pesquisa Glenn, da Nasa, em Cleveland, Ohio. (FOTO: NASA)
O plano de construir tal demonstrador utilizará em grande parte, teorias produzidas ao longo dos últimos cinco anos por duas equipes do setor: A Boeing e a Lockheed Martin testaram em túnel de ventos seus projetos dos potenciais aviões supersônicos, que resultaram em uma melhoria de 30-35dB de ruído em relação ao Concorde.
Os estudos da Boeing e da Lockheed apontam para um avião de 100-150 assentos usando uma configuração semelhante (entre os projetos).
O projeto da Boeing, identificado como ICON II, apareceu na sessão “imagem do dia” no site da NASA recentemente ( e exibida aqui no CAVOK), provocando relatos generalizados e falsos de que o fabricante do avião havia lançado um novo avião supersônico.
Enquanto isso, a empresa start-up Aerion e Gulfstream continuam a trabalhar de forma independente em jatos executivos supersônicos que poderia estar pronto para entrar em serviço dentro de uma década.
A NASA gostaria de convidar todas os quatro empresas para participarem do projeto X-Plane.
Fonte: Cavok
Concepção artística do Lockheed Martin “low-boom”. (Imagem: NASA)
A NASA está oficialmente preparando uma requisição para apresentar aos fabricantes para um demonstrador supersônico chamado de X-Plane, destinado a provar aos reguladores que um pacote de novas tecnologias e técnicas de design será capaz de abafar o barulho de um estrondo sônico o suficiente para permitir vôos dessa natureza sobre áreas de terra.
A proposta, se financiada, permitiria a NASA em parceria com um fabricante de aviões, construir e voar uma versão em escala do avião de passageiros supersônico de 100 assentos, informou Peter Coen, administrador do projeto de pesquisa aeronáutica de alta velocidade da NASA.
Estudos contratados já estão em andamento, no que já contam com um motor de caça supersônico existente, como o GE F404 ou Pratt & Whitney F100, para replicar as assinaturas de ruído produzido por uma aeronave de grande escala, uma vez que atravessa a barreira do som. Tal aeronave poderia responder a uma série de questões vitais para os pesquisadores da tecnologia supersônica na busca pelo tão almejado “Boom tranquilo” (quiet boom).
“O momento certo é agora, aonde seria possível estudar a construção de um avião de pesquisas para abordar especificamente o desenvolvimento de padrões do “sonic boom”, afirmou Coen.
O vôo supersônico por aviões comerciais ou de negócios é muito restrito, para não dizer inviável. O governo dos EUA proíbe voos acima de Mach 0,99 sem uma autorização da FAA (Federal Aviation Administration, Administração Federal de Aviação) pois qualquer velocidade que crie uma “perturbação sonora” produzida pela onda de choque supersônica não podem ser percebidos no chão.
Alterar as regras será muito difícil na ausência de dados concretos que mostram que uma nova geração com design de aeronaves supersônicas e propulsão pode reduzir significativamente o ruído do estrondo sônico.
“Você realmente precisa coletar dados e respostas em um ambiente realista, a fim de ter alguma esperança de desenvolver um [novo ruído] padrão”, disse Coen. “Isso é o que está nos levando a fazer uma demonstração de vôo.”
O impulso pela equipe de Coen vem como um grande apoio da aeronáutica com um financiamento da investigação, tornando-se disponível no orçamento fiscal de 2015.
A foto mostra um teste em túnel de vento no início deste ano do Boeing ICON II no Centro de Pesquisa Glenn, da Nasa, em Cleveland, Ohio. (FOTO: NASA)
O plano de construir tal demonstrador utilizará em grande parte, teorias produzidas ao longo dos últimos cinco anos por duas equipes do setor: A Boeing e a Lockheed Martin testaram em túnel de ventos seus projetos dos potenciais aviões supersônicos, que resultaram em uma melhoria de 30-35dB de ruído em relação ao Concorde.
Os estudos da Boeing e da Lockheed apontam para um avião de 100-150 assentos usando uma configuração semelhante (entre os projetos).
O projeto da Boeing, identificado como ICON II, apareceu na sessão “imagem do dia” no site da NASA recentemente ( e exibida aqui no CAVOK), provocando relatos generalizados e falsos de que o fabricante do avião havia lançado um novo avião supersônico.
Enquanto isso, a empresa start-up Aerion e Gulfstream continuam a trabalhar de forma independente em jatos executivos supersônicos que poderia estar pronto para entrar em serviço dentro de uma década.
A NASA gostaria de convidar todas os quatro empresas para participarem do projeto X-Plane.
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