[Brasil] Aeroportos e aviões viram vitrine publicitária
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[Brasil] Aeroportos e aviões viram vitrine publicitária
Aeroportos e aviões viram vitrine publicitária
A busca pela atenção do consumidor fez as marcas procurarem lugares - e ocasiões - inusitados para anunciar. Com o crescimento do número de brasileiros que viajam de avião, os aeroportos e as próprias aeronaves despontam como espaços publicitários. A espera pelo embarque ou desembarque é quase um tempo perdido para o passageiro, mas, para as empresas, é um momento precioso para transmitir uma mensagem.
'As empresas estão sempre buscando um lugar onde podem explicar seu produto ao público-alvo em um momento em que ele tenha tempo para ouvir. Dentro do avião é uma solução', diz o publicitário Rui Piranda, diretor de criação da Giovanni+Draftfcb e especialista em marketing direto.
A Nestlé, por exemplo, aproveita o café da manhã dos clientes da TAM para oferecer a degustação de novos sabores de iogurtes. A ação, iniciada há cerca de 15 dias, terá duração de um ano e atingirá passageiros que voam entre cinco capitais brasileiras.
As montadoras também despertaram para o potencial de divulgação de seus produtos aos viajantes. A campanha do March, o primeiro carro popular da Nissan no Brasil, contou com modelos em exposição nos principais aeroportos do País.
'A pessoa vê o comercial do carro na TV e, enquanto aguarda o seu voo, tem um modelo para olhar. O aeroporto funciona como um show room', diz Márcio Oliveira, vice-presidente de operações da agência Lew'Lara\TBWA, dona da conta da Nissan.
O interesse das marcas em se comunicar com os passageiros está relacionado com o perfil de quem viaja de avião no Brasil. Apesar da popularização desse mercado, a maioria dos passageiros ainda viaja a trabalho. A outra fatia, que viaja a lazer, também é vista como público com grande potencial de consumo.
Muitas marcas procuram o espaço para se comunicar com um nicho específico, de pessoas com alto poder aquisitivo. A consultoria PricewaterhouseCoopers, por exemplo, já anunciou nos encostos de cabeceiras das poltronas da TAM. E a construtora Gafisa tentou captar investidores para um empreendimento comercial no Rio com uma propaganda na revista da companhia aérea.
Pintura. Mas a ação que provoca o maior burburinho entre os passageiros é, sem dúvida, a pintura do avião. A maior parte dessas pinturas faz parte de campanhas das próprias companhias aéreas. A TAM, por exemplo, caracterizou um avião como a arara Blu, personagem do filme Rio, para divulgar o patrocínio ao filme. 'As pessoas paravam para olhar, tiravam foto e colocavam nas redes sociais', disse Alessandro Cardoni, diretor de atendimento da Young & Rubicam, responsável pela campanha.
A TAM não pretende ceder o espaço para outras marcas anunciarem. 'Recebo consultas toda semana, mas só pintamos as aeronaves em campanhas institucionais', diz o gerente de marketing da marca TAM, Ricardo Cruz.
A Azul pensa diferente. A companhia já fez um contrato com a Nestlé para divulgar a marca na fuselagem de 15 aviões. Segundo o diretor de comunicação da empresa, Gianfranco Beting, a Azul deve anunciar este ano outras parcerias semelhantes. 'É uma grande oportunidade de ganhar receitas adicionais. Mas não aceitamos qualquer oferta. A marca ficará colada à nossa', diz.
A Gol também está aberta a projetos para adesivar o exterior dos aviões, diz a diretora de marketing da companhia, Florence Scappini. O maior entrave para a ação é a Lei Cidade Limpa, que restringe a publicidade outdoor na capital paulista e se aplica às aeronaves que pousam no aeroporto de Congonhas. 'Quase todas as nossas aeronaves pousam lá. Isso pode criar um problema operacional.'
O mercado publicitário não dispõe de números sobre mídia em aviões, e as companhias aéreas não abrem os dados de arrecadação publicitária. A Gol estimou que seu faturamento com mídia a bordo cresce entre 15% e 18% ao ano. Mas, para especialistas, o ápice do setor já tem data no Brasil: será na metade de 2014, quando milhares de torcedores viajarão pelo País para assistir aos jogos da Copa.
Celebração
Para comemorar seu 10º aniversário, a Gol pintou um avião de laranja. É uma ação de marketing institucional para chamar a atenção para a data.
De olho no turista
O governo de Aruba adesivou a bandeja de uma aeronave da Gol para incentivar o turismo ao País. A peça foi produzida pela agência Lew'Lara\TBWA.
Outdoor com asas
A Nestlé fechou um contrato com a Azul para estampar suas marcas, entre elas a Suflair, no exterior de 15 aviões por 12 meses, encerrados em outubro.
Fonte: Esatdão
A busca pela atenção do consumidor fez as marcas procurarem lugares - e ocasiões - inusitados para anunciar. Com o crescimento do número de brasileiros que viajam de avião, os aeroportos e as próprias aeronaves despontam como espaços publicitários. A espera pelo embarque ou desembarque é quase um tempo perdido para o passageiro, mas, para as empresas, é um momento precioso para transmitir uma mensagem.
'As empresas estão sempre buscando um lugar onde podem explicar seu produto ao público-alvo em um momento em que ele tenha tempo para ouvir. Dentro do avião é uma solução', diz o publicitário Rui Piranda, diretor de criação da Giovanni+Draftfcb e especialista em marketing direto.
A Nestlé, por exemplo, aproveita o café da manhã dos clientes da TAM para oferecer a degustação de novos sabores de iogurtes. A ação, iniciada há cerca de 15 dias, terá duração de um ano e atingirá passageiros que voam entre cinco capitais brasileiras.
As montadoras também despertaram para o potencial de divulgação de seus produtos aos viajantes. A campanha do March, o primeiro carro popular da Nissan no Brasil, contou com modelos em exposição nos principais aeroportos do País.
'A pessoa vê o comercial do carro na TV e, enquanto aguarda o seu voo, tem um modelo para olhar. O aeroporto funciona como um show room', diz Márcio Oliveira, vice-presidente de operações da agência Lew'Lara\TBWA, dona da conta da Nissan.
O interesse das marcas em se comunicar com os passageiros está relacionado com o perfil de quem viaja de avião no Brasil. Apesar da popularização desse mercado, a maioria dos passageiros ainda viaja a trabalho. A outra fatia, que viaja a lazer, também é vista como público com grande potencial de consumo.
Muitas marcas procuram o espaço para se comunicar com um nicho específico, de pessoas com alto poder aquisitivo. A consultoria PricewaterhouseCoopers, por exemplo, já anunciou nos encostos de cabeceiras das poltronas da TAM. E a construtora Gafisa tentou captar investidores para um empreendimento comercial no Rio com uma propaganda na revista da companhia aérea.
Pintura. Mas a ação que provoca o maior burburinho entre os passageiros é, sem dúvida, a pintura do avião. A maior parte dessas pinturas faz parte de campanhas das próprias companhias aéreas. A TAM, por exemplo, caracterizou um avião como a arara Blu, personagem do filme Rio, para divulgar o patrocínio ao filme. 'As pessoas paravam para olhar, tiravam foto e colocavam nas redes sociais', disse Alessandro Cardoni, diretor de atendimento da Young & Rubicam, responsável pela campanha.
A TAM não pretende ceder o espaço para outras marcas anunciarem. 'Recebo consultas toda semana, mas só pintamos as aeronaves em campanhas institucionais', diz o gerente de marketing da marca TAM, Ricardo Cruz.
A Azul pensa diferente. A companhia já fez um contrato com a Nestlé para divulgar a marca na fuselagem de 15 aviões. Segundo o diretor de comunicação da empresa, Gianfranco Beting, a Azul deve anunciar este ano outras parcerias semelhantes. 'É uma grande oportunidade de ganhar receitas adicionais. Mas não aceitamos qualquer oferta. A marca ficará colada à nossa', diz.
A Gol também está aberta a projetos para adesivar o exterior dos aviões, diz a diretora de marketing da companhia, Florence Scappini. O maior entrave para a ação é a Lei Cidade Limpa, que restringe a publicidade outdoor na capital paulista e se aplica às aeronaves que pousam no aeroporto de Congonhas. 'Quase todas as nossas aeronaves pousam lá. Isso pode criar um problema operacional.'
O mercado publicitário não dispõe de números sobre mídia em aviões, e as companhias aéreas não abrem os dados de arrecadação publicitária. A Gol estimou que seu faturamento com mídia a bordo cresce entre 15% e 18% ao ano. Mas, para especialistas, o ápice do setor já tem data no Brasil: será na metade de 2014, quando milhares de torcedores viajarão pelo País para assistir aos jogos da Copa.
Celebração
Para comemorar seu 10º aniversário, a Gol pintou um avião de laranja. É uma ação de marketing institucional para chamar a atenção para a data.
De olho no turista
O governo de Aruba adesivou a bandeja de uma aeronave da Gol para incentivar o turismo ao País. A peça foi produzida pela agência Lew'Lara\TBWA.
Outdoor com asas
A Nestlé fechou um contrato com a Azul para estampar suas marcas, entre elas a Suflair, no exterior de 15 aviões por 12 meses, encerrados em outubro.
Fonte: Esatdão
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